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Cyberpunk – Ficção Científica embrulhada em Cromo e Couro!

Cyberpunk – Ficção Científica embrulhada em Cromo e Couro!

O Guia Definitivo para um dos mais queridos Subgêneros da Ficção Científica!

Pegue sua Jaqueta de Couro e prepare seus Implantes Cibernéticos, porque a Cidade nos espera enquanto exploramos o incrível universo do Cyberpunk! Vamos olhar mais de perto para as origens do gênero literário, os principais livros e suas diversas repercussões em filmes, quadrinhos, séries de TV e videogames!

O que é Cyberpunk?

High Tech, Low Life

Cyberpunk é um subgênero de ficção científica em um cenário futurista que tende a focar em uma combinação de “alta tecnologia com baixa qualidade de vida“. Repleto de avanços tecnológicos e científicos, como inteligência artificial e cibernética, justapostos com um grau de colapso ou radical mudança na ordem social.

A ficção científica Cyberpunk tende a se influenciar fortemente por filmes Noir, Neo-Noir, Ficções Investigativas de Detetives Durões e pela desconstrução tanto do ser quanto da sociedade. Geralmente ambientados em um sombrio e paranoico futuro distópico, uns bons 30 ou 40 anos a nossa frente, embora o Cyberpunk não seja um “espaço de tempo” e sim um estilo. Este futuro é repleto de crimes e injustiças, guetos industriais, niilismo cultural, tecnologia de ponta, cromo, couro, tempo ruim e muita comida chinesa! É um olhar cínico sobre o futuro da humanidade onde a tecnologia ultrapassou a moral.

“Seus cientistas estavam tão preocupados em saber se eles conseguiriam ou não, que não puderam parar pra pensar se deveriam!”

Dr. Ian Malcolm em “O Parque dos Dinossauros” [Jurassic Park]

Os resultados negativos e os abusos da tecnologia, são protagonistas em um cenário Cyberpunk. Se “plugar na Matrix“, por exemplo, e escapar da realidade equivale a um vício em drogas, não sua sessão de jogo de sexta a noite. Toda “pessoa melhorada” pode perder o controle a qualquer momento e matar dezenas e pessoas. O Estado de Vigilância é uma realidade, com a diferença que não vem do estado apenas, e sim das Grandes Corporações!

Estas Grandes Corporações monitoram todo passo que você dá, para que possam vender esses dados para o maior licitante. Com a intenção de que? Te mostrar propagandas? Está é a desculpa que eles mesmos lançam por ai. (alguém pensou em Facebook e Google?)

O objetivo final é uma população extremamente estimulada e dócil.

Cyberpunk é um olhar extremamente honesto e niilista sobre a hedonística degradação moral da sociedade tecnológica, onde o único certo é o prazer e o único errado é a dor. Pegue isso, embrulhe em couro com detalhes cromados para dar estilo. Acrescente uma regra que não precisa fazer realmente sentido o que você faz, contanto que você pareça “o bacanão” fazendo. E lembre-se “a rua encontra uso para as coisas”. Assim você estará basicamente na vizinhança do que o Cyberpunk é.

Cyberpunk é tudo isso, só que mais é sujo. É sexo e sexualidade. São Drogas e seus excessos. O Vício é sua Violência. O Crime e sua Criminalidade. É a falta de valor pela Vida Humana, do Corpo Humano, o Horror do Corpo e da Mente. É a invasão do Industrial no Orgânico, não de uma forma harmoniza, mas sim grotesca. Fora de Lugar.

Esta justaposição do natural e do sintético num playground hedonista e de devassidão que nos permite explorar questões profundas sobre a natureza da humanidade, de sofrimento e depressão; do sentido da vida e da existência. Supõe que a moralidade é cinza. Achar Deus numa Bíblia ou numa Igreja, num Mosteiro ou em uma Sinagoga é a mesma coisa que encontra-lo ao fim de uma garrafa de vodka ou numa cama cheia de prostitutas. Aqui estas opções são igualmente validas e em muitos casos a mesma coisa. Um meio para o conforto em um mundo que não se importa.

Temas discutidos pelo Cyberpunk

Neste mundo onde computadores podem ser implantados no cérebro de alguém com memórias falsas opcionais, capazes de sobrescrever funções cognitivas e neurológicas, o que “Identidade” realmente significa? O que significa ser um indivíduo?

O Cyberpunk pega estes conceitos de individualidade, de autenticidade, do Punk, e revende para as massas. Pessoas querem ser Hippies mas não querem se desfazer de seus iPhones e de suas Mídias Sociais, porque compraram um estilo de vida para substituir um sistema de crenças. Num universo Cyberpunk este “estilo de vida” e “crenças” são igualmente viáveis, desde que alguém consiga ter lucro com eles.

É o tipo de mundo onde a apatia venceu e geralmente não existe um “final feliz”. O Mundo não irá mudar. O melhor que você consegue é escapar tempo o bastante para empatar, ou fazer dinheiro o suficiente para não ser sobrecarregado pelo peso do dia a dia da sociedade.

O Cyberpunk também examina temas como o “Monstro de Frankenstein“, como um aceno para o início da Ficção Científica Moderna. No RPGCyberpunk“, de Mike Pondsmith, existe uma mecânica de jogo onde um Status chamado “Humanidade” pode ser derrubado somente pelo número de implantes cibernéticos que uma pessoa tem. Muitos implantes e você se torna um Cyber-Psycho. Você se afastou demais de sua humanidade e o Esquadrão Cyber-Psycho foi chamado para acabar com a sua raça.

Em outras ocasiões, o gênero lida com a ideia do que realmente significa estar vivo. Quando uma Inteligência Artificial atinge “A Singularidade“, ou os humanos se tornam mais e mais mecânicos e memórias podem ser fabricadas, substituídas e vendidas como mercadoria. Quando experimentar não é mais necessário para se ter a experiência, o que a “vida humana” realmente significa? Quando um Humano deixa de ser um Ser Humano; quando um “Não-humano” se torna um?

O Cyberpunk explora a tensão e o desconforto entre estes diversos grupos. Não cometa o erro de entender estes conflitos como “racismo” ou “classismo”. O que temos aqui é algo mais perto do medo de que algo melhor que a humanidade adquiriu consciência e está nos julgando por sermos um ser menor.

Veja a profética descrição do que aconteceu antes do Colapso social no universo de Cyberpunk 2020; antes daquele universo se tornar “cyberpunk“. Vale notar que isso foi escrito em 1990.

“Agora é aceito entre os estudiosos históricos que, nas décadas que antecederam o Colapso, a América sofreu com as doenças do racismo e da “identidade cultural”. Todos queriam ser vistos como especiais. Cada grupo tinha que ser “igual” ou, de preferência, melhor que seus vizinhos, e lutava para proteger seus direitos “especiais”. Se alguém tivesse algo que outra pessoa queria, eles eram pintados como racistas, sexistas, elitistas ou piores. Essa atitude de “eu primeiro” acabou destruindo o tecido da cultura americana e fazendo com que ele se auto destruísse em uma bola de fogo de ideologias concorrentes, que de fato não reconheciam a validade um do outro. A diversidade levou inexoravelmente à anarquia.”

Cyberpunk 2020

Quem é quem no Cyberpunk?

Nada é perfeito. Os “herois” da literatura de Cyberpunk são comumente desiludidos e cínicos como o mundo que habitam. Estes “heróis” mais corretamente descritos como Anti-heróis, geralmente são os “Hackers de Computador”, os Criminosos, os Exilados, Visionários, Dissidentes e Desajustados. Em alguns casos eles são os soldados rasos das Corporações ou o Policial Desiludido que foi traído pelo Status Quo ou encontrou uma motivo para traí-lo.

Do outro lado, os “Vilões” tendem a ser a Polícia Autoritária geralmente administrada por uma Corporação Multinacional dirigida por uma Elite que é parte dos Illuminati que além de serem donos da Polícia, também são donos de Mercenários Paramilitares. Sem contar os “Agentes” que são especializados em Assassinatos, Espionagem Corporativa, e são tão corruptos como é de se esperar. Todos são corruptos. Tudo tem um Preço.

Lawrence Person tentou definir o conteúdo e o ethos do movimento literário cyberpunk afirmando:

Os personagens clássicos do cyberpunk eram solitários marginalizados e alienados que viviam à margem da sociedade em futuros geralmente distópicos, onde a vida cotidiana era impactada pela rápida mudança tecnológica, por uma esfera de dados onipresente de informações computadorizadas e pela modificação invasiva do corpo humano.

Lawrence Person

A História do Cyberpunk

Muito do Cyberpunk está enraizado no movimento New Wave da Ficção Científica, das décadas de 1960 e 1970, quando escritores como Philip K. Dick, Roger Zelazny, John Brunner, JG Ballard, Philip José Farmer e Harlan Ellison examinaram o impacto da cultura das drogas, tecnologia e revolução sexual, evitando as tendências utópicas da ficção científica predecessora.

Muitas pessoas concordam que o Cyberpunk vem da década de 1980 com as primeiras regras do gênero sendo colocadas por William Gibson em Neuromancer, mas o gênero é produto de tudo que aconteceu entre a Segunda Guerra Mundial até o começo da década de 1980.

Cyberpunk: Um gênero literário Norte Americano?

Entre 1970 e 1980, nos Estados Unidos, nós tivemos o Escândalo de Watergate. Nós também tivemos os Computadores Pessoais se tornando mais acessíveis e menores e encontrando lugar dentro das casas de mais pessoas e se tornando mais comuns, o declínio da Explosão Economia pós Segunda Guerra e a antes de Regan assumir o governo dos EUA (1981 – 1989), a economia estava em uma posição bem complicada.

Você combina uma economia enforcada; avanços em uma nova tecnologia; perda de confiança no governo; ascensão do Punk-Rock como gênero musical e você tem substrato fértil para o que será a base do gênero Cyberpunk.

Nota: O Punk Rock tradicionalmente enfrentava o sistema mas não era necessariamente político, até bandas como The Clash, Dead Kennedys e Bad Religion entrarem em cena.

Cyberpunk de Bruce Bethke

Enquanto Neuromancer construiu a base temática para o que nós viríamos a conhecer por “Cyberpunk” o termo em si vem de um conto de mesmo nome. O conto de Bruce Bethke foi inicialmente publicado na Revista de Ficção Científica “Amazing Stories”, em novembro de 1983.

Sinopse de “Cyberpunk”

“Uma gangue de adolescentes indisciplinados cabulava aula e passeava alegremente pela “rede” em seus computadores portáteis, cometendo atos de vandalismo e sendo geralmente cretinos. Nosso herói é um bom garoto que se envolveu com uma turma errada. Seus pais eventualmente percebem que algo está errado e tentam suprimir o relacionamento, resultando no garoto finalmente usar suas habilidades técnicas para se rebelar contra seus pais. E ganhar, porque a mudança de paradigma está completamente a seu favor.”

O termo “cyberpunk” foi pego por Gardner Dozois, editor da “Isaac Asimov´s Science Fiction Magazine”, e se popularizou em seus editoriais. Principalmente o artigo do Washington Post: “Ficção Científica nos anos 80” [“Science Fiction in the Eighties“] (Conteúdo em Inglês)

Inicialmente escrita como uma série de contos em 1980, o romance culminado foi comprado por uma editora através de um contrato exclusivo que proibia Bethke para vender o romance para qualquer outro editor. A editora decidiu não lançar o romance, causando vários anos de batalhas legais sobre os direitos do livro. Bethke tem uma versão para download do romance disponível por cinco dólares em seu site. Quando perguntado, durante uma entrevista de 2005, “Por que seu livro Cyberpunk nunca foi publicado quando você o vendeu para uma editora em 1989?” Bruce respondeu:

“Ah, bem, retrospectiva é 20/20. O livro nunca foi lançado porque o editor odiava o final e eu me recusei a reescrevê-lo. O que o editor queria que eu escrevesse era um final “capa de Frazetta“; o herói, o centro do palco, com uma poderosa arma nas mãos, um bebê seminu a seus pés, e os cadáveres manchados de sangue de seus muitos inimigos empilhados em toda parte. Para chegar a esse final eu teria que terminar o livro com o protagonista cometendo um massacre dentro de uma escola; que foi exatamente o que o editor me pediu para escrever; mas mesmo dez anos antes de Columbine, achei essa ideia totalmente revoltante. Me recusei a escrevê-la. Talvez o livro teria vendido bem com um final de fantasia de vingança adolescente encharcado de sangue. Mas as vendas não são tudo”.

Bruce Bethke

Bethke diz ter feito duas listas de palavras, uma para “Tecnologia” e outra para “Encrenqueiros” e experimentou em combina-las em palavras compostas, conscientemente tentando cunhar um termo que englobasse o Punk e a Alta Tecnologia. Trabalhos como Neuromancer de William Gibson (1984) e Blade Runner de Ridley Scott (1982) (baseado no livro de Philip K. DickSonham os Androides com Ovelhas Eletricas” [Do Androids Dream of Eletric Sheep]), viriam para solidificar os alicerces definindo a “atitude” e a “formula” do gênero.

O influente romance de estreia Gibson ajudaria a solidificar o cyberpunk como um gênero, atraindo influência da subcultura punk e da cultura hacker inicial, e outros escritores influentes do cyberpunk como Bruce Sterling e Rudy Rucker, apareceriam. O subgênero do cyberpunk japonês ganhou força em 1982 com a estreia da série de mangás, Akira de Katsuhiro Otomo, e sua adaptação cinematográfica em 1988, posteriormente popularizaria o subgênero.

>Veja outros artigos sobre o Gênero Cyberpunk

Influências para a Criação do Gênero Cyberpunk

Escândalo de Watergate

O Escândalo de Watergate foi um grande escândalo político ocorrido nos Estados Unidos entre 1972 e 1974, após uma invasão de cinco homens na sede do Comitê Nacional Democrata (DNC) no complexo de escritórios de Watergate em Washington, DC em 17 de junho de 1972 e a tentativa subsequente do Presidente Richard Nixon ( 9 de Janeiro de 1913 – 22 de Abril de 1994 ) de encobrir seu envolvimento. Depois que os cinco ladrões foram pegos e a conspiração descoberta, através do trabalho de alguns jornalistas, funcionários do Congresso e um funcionário do órgão regulador das eleições, o caso Watergate foi investigado pelo Congresso dos Estados Unidos. Enquanto isso o Governo de Nixon (1969 – 1974) resistia às sondagens, levando a uma crise constitucional.

O escândalo levou à descoberta de múltiplos abusos de poder por parte dos membros do governo Nixon, o início de um processo de impeachment contra o presidente, e a renúncia de Nixon. O nome “Watergate” e o sufixo “-gate” tornaram-se sinônimos de tópicos e escândalos controversos nos Estados Unidos e em outros lugares.

O Escândalo de Watergate abalou a confiança pública tanto na classe política quando no governo.

Punk Rock

O Punk Rock (ou “punk“) é um gênero de música que surgiu em meados da década de 1970 nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Austrália. Com raízes no “Garage Rock” (ou o “Punk dos Anos 1960”) da década anterior e outras formas do que hoje é conhecido como música “proto-punk“, bandas de punk rock rejeitaram os excessos percebidos do rock mainstream dos anos 70. Eles normalmente produziam músicas curtas e rápidas, com melodias e estilos de canto rígidos, instrumentação despojada e, muitas vezes, letras políticas e “antiestablishment“. O Punk abraça uma ética DIY (“Do it Yourself”, ou Faça você Mesmo); muitas bandas produzem gravações e as distribuem através de gravadoras independentes.

O termo “punk rock” foi usado pela primeira vez por críticos de rock americanos no início da década de 1970 para descrever as bandas de garagem dos anos 60 e os atos subsequentes, entendidos como herdeiros estilísticos. No final de 1976, bandas como Television, Patti Smith e Ramones em Nova York, Sex Pistols, Clash e Damned em Londres formaram sua vanguarda. Isso gerou uma subcultura punk expressando rebeldia juvenil por meio de estilos distintos de roupas e adornos, como camisetas deliberadamente ofensivas, jaquetas de couro, faixas e jóias cravejadas ou cravejadas, alfinetes de segurança e roupas de escravidão e S&M, e uma variedade de Ideologias Antiautorismo.

A Pluralidade Cultural do Cyberpunk

A Língua Cyberpunk

Um detalhe que eu pode passar despercebido, é o modo como a língua é alterada a medida que o mundo vai se tornando mais globalizado. Manter as línguas “puras” é praticamente impossível hoje em dia e certamente será impossível em alguns anos. Dois filmes que lidam de maneira interessante com este fato são “Código 46” [Code 46] de Michael Winterbotton e é claro, “Blade Runner” de Ridley Scott.

Em Código 46, o Inglês e o Espanhol se mesclaram, e diversas expressões em espanhol são usadas constantemente durante o filme, mostrando esta miscigenação linguística. Já em Blade Runner, o personagem de Gaff, interpretado brilhantemente por Edward James Olmos, fala o que Olmos recebeu como instrução para a construção do personagem como “a língua das ruas“, ou “Cityspeak“.

“Aquele jargão que ele falou foi Cityspeak, papo de lixo, uma mistura de japonês, espanhol, alemão, o que você quiser. Eu realmente não precisava de um tradutor. Eu conhecia a linguagem, todo bom policial conhece. Mas eu não ia facilitar para ele”.

Rick Deckard

Grande parte do Cityspeak usada no filme foi inventada por Edward James Olmos, durante uma pesquisa de fundo para seu personagem, Gaff. Além de japonês, espanhol e alemão, Olmos também usou elementos de húngaro, chinês e francês. Outro diálogo de rua no filme usa coreano.


Cyberpunk e Transhumanismo

Transhumanismo fala sobre como a tecnologia eventualmente nos ajudará a sobrepujar problemas que, até agora, são endêmicos da natureza humana. Cyberpunk fala sobre como a tecnologia, não ajudará.

Transhumanismo é uma interpretação idealística sobre como diversas tecnologias nos ajudarão a ultrapassar doenças, escassez e as intrínsecas limitações humanas. Já o Cyberpunk, nos diz que a humanidade é, por natureza, hedonística e que sempre usaremos a tecnologia, não para o melhoramento da sociedade, mas em detrimento como civilização.

Transhumanismo é uma ideia utópica que remove o a condição humana da equação, enquanto o Cyberpunk, em seu posicionamento niilista, abraça a condição humana, para o bem ou para o mal. Para o Cyberpunk a vida é uma desgraça, então vou beber, usar drogas e fazer muito sexo enquanto coloco um braço robótico!

Enquanto o Transhumanismo representa a ideia do que poderia ser, o Cyberpunk funciona como um “conto preventivo”, que tenta nos ensinar alguma coisa.


Cyberpunk Japonês

O Cyberpunk Japonês se refere à ficção de cyberpunk produzida no Japão. Existem dois subgêneros distintos do cyberpunk japonês: filmes de cyberpunk japoneses de ação ao vivo e mangás e animes de cyberpunk.

O cinema Cyberpunk japonês se refere a um gênero de filme underground produzido no Japão a partir dos anos 80. Ele tem alguma semelhança com o cyberpunk do “high-tech / low life” como entendido no Ocidente, por mais que difira em sua representação de imagens industriais e metálicas e uma narrativa incompreensível. As origens do gênero remontam ao filme de 1982, Burst City [ 爆裂都市, Bakuretsu toshi], antes de o gênero ser definido principalmente pelo filme de 1989, Tetsuo [ 鉄男 , Testuo: The Iron Man].

O Cyberpunk Japonês também se refere a um subgênero de mangás e animes que funciona com temas do Cyberpunk. Este subgênero começou em 1982 com a estreia da série de mangá Akira [ ア キ ラ ], com sua adaptação cinematográfica em 1988, popularizando posteriormente o subgênero. Akira inspirou uma onda de trabalhos de cyberpunk japoneses, incluindo mangás e séries de anime como Ghost in the Shell, Battle Angel Alita, Cowboy Bebop e Serial Experiments Lain. Os animes e os mangás Cyberpunk têm influenciado a cultura popular global, inspirando numerosos trabalhos em animação, quadrinhos, filmes, música, televisão e videogames.


Arquitetura Cyberpunk

O Gênero Cyberpunk é bem conhecido por seu cenário: um futuro urbano e distópico – distante ou não tão distante. Talvez haja Carros Voadores e Interfaces holográficas, Placas de Neon, Dutos de Ventilação, Chuva, Fumaça, e muita Comida Chinesa. Mas, ainda, o que o cenário ou ambiente nos diz sem usar palavras?

O futuro parece o mesmo há quase quatro décadas. Um horizonte de arranha-céus densamente cheios, logotipos corporativos iluminando o céu noturno, proclamando a propriedade sobre a cidade abaixo. No nível da rua, uma névoa de neon brilha do aglomerado de placas acima e brilha a seus pés na chuva que percorre as ruas imundas. Aqui, os que não têm, excluídos dos enclaves seguros e luxuosos de que gozam os super-ricos, são atacados por traficantes que lidam com gangues de rua e de tecnologia ilegais, compostas de tecnopunks de cabelos verdes, vestidos de couro, maquinados com suas melhorias cibernéticas e loucos de drogas sintéticas.

Você conhece esta cidade. Você já viu isso um milhão de vezes desde que foi construído nos anos 80 pelos pioneiros do cyberpunk, mais notavelmente William Gibson em Neuromancer e Ridley Scott em Blade Runner. Hollywood recentemente retornou a ela com Blade Runner 2049 de Denis Villeneuve. No primeiro episódio de Altered Carbon, da Netflix, uma adaptação do romance de 2002 de Richard K. Morgan, o protagonista Takeshi Kovacs olha para ela de sua janela. O fogo cintila do alto de uma torre alta, como na cena de abertura de Blade Runner, o que leva a pensar duas vezes quando você se pergunta se a janela é realmente uma tela repetindo o filme de Scott.

Arquitetos Metabolistas japoneses produziram um manifesto em 1960 que delineava metas para “encorajar o desenvolvimento metabólico ativo de nossa sociedade” através do design e da tecnologia. Na seção “Material e Homem” do manifesto, Noboru Kawazoe sugere que:

Depois de várias décadas, com o rápido progresso da tecnologia de comunicação, cada um terá um “receptor de ondas cerebrais” em seu ouvido, que transmite direta e exatamente o que outras pessoas pensam dele e vice-versa. O que eu acho que será conhecido por todas as pessoas. Não há mais consciência individual, apenas a vontade da humanidade como um todo.

Noboru Kawazoe

Metabolismo Arquitetônico (新陳代謝 shinchintaisha) foi um movimento arquitetônico japonês do pós-guerra que fundiu ideias sobre megaestruturas arquitetônicas com aquelas de crescimento biológico orgânico.


Arte conceitual de Syd Mead para Blade Runner
Los Angeles em Blade Runner
Los Angeles em Blade Runner 2049
Neo-Tokyo em Akira
Neo Paris em Remember Me
Ghost in the ShellAnime
Cidades Reais com um Toque Cyberpunk

Encontrei este vídeo no Youtube, onde existe uma compilação de imagens de cidades reais onde a estética cyberpunk é bem predominante.

Tokyo Anos 70 por Greg Girard

Greg Girard (nascido em 1955) é um fotógrafo canadense cujo trabalho examinou a transformação física e social nas maiores cidades da Ásia por mais de três décadas. Aqui estão algumas fotos tiradas por ele em Tokyo na década de 1970, que nos mostram um Japão Cyberpunk, uma década antes do gênero existir.

O Japão Moderno é simplesmente Cyberpunk.

William Gibson, sobre a influência do Japão no gênero.

Mais do trabalho de Girard pode ser visto em seu site pessoal.


Estilo e Vestimentas Cyberpunk

Estilo sobre Substância
Não importa o quão bem você faça alguma coisa, contanto que você pareça bacana enquanto faz. Se você for estragar tudo, tenha certeza que pareça que você planejou desta forma. Normalmente roupas e aparência não importam em uma aventura — neste mundo, ter uma jaqueta de couro e óculos espelhados são um assunto sério.

Cyberpunk 2020 – Pagina 04

Num futuro Cyberpunk, o estilo é tudo. o Cyberfashion é tudo. O que você veste pode determinar tudo sobre você. Nem todos podem comprar os melhores estilos, nem ninguém pode vestir uma roupa e ficar bem nela. Estilo no Cyberpunk é tanto uma habilidade quanto uma arte. Em alguns casos, certas pessoas nunca conseguem arrancar certos estilos – um rato de sarjeta malcuidado e desleixado nunca pareceria profissional como um “homem de negócios”, enquanto uma pessoa corporativa de alto nível ficaria deslocada em outros lugares, e somente alguns podem assumir o mais alto estilo de roupas cyberpunk com implantes cibernéticos, spikes cromados, óculos espelhados e armas penduradas por todos os lados.

É bacana e consciente de ter alta tecnologia enxertada em seu corpo em algum lugar. Se você puder pagar, provavelmente terá pelo menos alguns “aprimoramentos”; alguns chips de software instalados em seu sistema nervoso para fazer interface com seu computador. Se você está “melhorado”, provavelmente tem plugues de interface para operar computadores e veículos mentalmente. Talvez seus olhos sejam ciber-ópticos com uma função de gravação e a mais recente tonalidade de íris (policromia está em alta neste ano).

O Estilo visto pelos Cyberpunk Anos 80

Nos anos 80, a vestimenta cyberpunk era, em partes, tão colorida quando o Neon que adornava as fachadas dos prédios, embora já existisse uma presença do preto nas roupas, principalmente no couro.

Matrix

Depois do sucesso de Matrix em 1999, pudemos perceber uma forte mudança e uma potencialização do preto e do couro nas roupas.

Estilo Cyberpunk Moderno

Com a chegada no novo Cyberpunk 2077, podemos ver um retorno das cores chamativas nas roupas.


Influências do gênero e o Pós-Cyberpunk

Os derivados do Cyberpunk tornaram-se conhecidos como subgêneros distintos na ficção especulativa. Esses derivativos, embora não compartilhem a configuração voltada para computadores do cyberpunk, podem exibir outras qualidades tiradas ou análogas ao cyberpunk: um mundo baseado em uma tecnologia específica que é extrapolada para um nível altamente sofisticado podendo ser até uma tecnologia fantástica ou anacrônica, semelhante ao retro-futurismo, um estilo urbano transpirável, ou uma abordagem particular para temas sociais. Um dos mais conhecidos desses subgêneros, o Steampunk, tem sido definido como um “tipo de fantasia tecnológica“. No Steampunk, a evolução vem da Caldeira e não no Microship.

A relevância do cyberpunk como gênero para a subcultura punk é discutível e ainda mais dificultada pela falta de uma subcultura cyberpunk definida, onde o pequeno movimento cibernético compartilha temas com ficção cibernética e inspira-se no punk e no gótico, a cibercultura é muito mais popular, embora menos definida, abrangendo comunidades virtuais e o ciberespaço em geral, adotando tipicamente antecipações otimistas sobre o futuro. O cyberpunk é, não obstante, considerado como um gênero de sucesso, pois atraiu muitos leitores novos e forneceu o tipo de movimento que os críticos literários pós-modernos achavam fascinante. Além disso, argumenta o autor David Brin, o cyberpunk tornou a ficção científica mais atraente e lucrativa para a mídia tradicional e para as artes visuais em geral.

Dentre os Sub-Gêneros derivados do Cyberpunk, podemos encontrar o Biopunk, com foco nas consequências não intencionais da revolução biotecnologica em um futuro próximo, e o Nanopunk, semelhante ao biopunk, mas descreve um mundo em que o uso da biotecnologia é limitado ou proibido, e apenas nanotecnologia e nanorobos são amplamente utilizados.

Na linha dos derivados “retro-futuristas” encontramos: Steampunk, que o termo foi inventado em 1987 como uma referência jocosa para alguns dos romances de Tim Powers, James P. Blaylock e K. W. Jeter. Quando Gibson e Sterling entraram no subgênero com seu romance colaborativo de 1990, The Difference Engine, o termo já estava sendo usado com seriedade. E o Dieselpunk, que é um gênero e estilo de arte baseado na estética popular entre a Primeira Guerra Mundial e o final da Segunda Guerra Mundial. O estilo combina as influências artísticas e de gênero do período, incluindo Revistas Pulp, filmes seriais, filmes noir, art déco e pin-ups em tempo de guerra, com tecnologia retro-futurista e sensibilidades pós-modernas.

Outros subgêneros podem ser encontrados: Stonepunk, Sandalpunk, Rococopunk, Raypunk, Nowpunk, Decopunk, Atompunk, Steelpunk, Cyberprep.

E temos agora uma nova onda de “Punk” que é o Hopepunk. Onde o otimismo reina. Não muito “Punk”, não é mesmo?

Estes temas serão abordados em outros textos.


Principais Obras do Universo Cyberpunk

Abaixo estão listadas algumas das mais influentes e principais obras Cyberpunk nas mais diversas mídias, incluindo Livros, Filmes, Séries de TV, Quadrinhos, RPGs e Jogos de Videogame! Obviamente existe uma infinidade de outras obras que não foram abordadas aqui, mas estas são as principais para quem ainda não sabe nada, ou quase nada, sobre o gênero.

Com estas listas, esperamos que você possa cobrir bom terreno em pouco tempo e a partir dai, crescer sua bagagem por este universo são rico.

>Caso você tenha muita pressa:

>Se não conhece nada, e precisa conhecer o básico do gênero Cyberpunk em um final de semana, leia Neuromancer e assista Blade Runner.

>Pronto! Este é o básico para você começar a sua longa caminhada pelas ruas iluminadas por Neon.

Se tiver um pouco mais de tempo…

Listas das Principais Obras do Gênero Cyberpunk


Livros Cyberpunk

Philip K. Dick

Philip Kindred Dick (16 de dezembro de 1928 – 2 de março de 1982) foi um escritor americano conhecido por seu trabalho em ficção científica. Seu trabalho explorou temas filosóficos, sociais e políticos, com histórias dominadas por corporações monopolistas, universos alternativos, governos autoritários e estados alterados de consciência. Sua escrita também refletia seu interesse pela metafísica e teologia, e muitas vezes se baseava em suas experiências de vida, abordando a natureza da realidade, identidade, abuso de drogas, esquizofrenia e experiências transcendentais. Dick produziu 44 romances publicados e aproximadamente 121 contos, a maioria dos quais apareceu em revistas de ficção científica durante sua vida.

Blade Runner

  • Sonham os Androides com Ovelhas Elétricas? [Do Androids Dream of Eletric Sheep], Philip K. Dick, (1968)
    • Blade Runner 2: The Edge of Human, K.W. Jeter (1995)
    • Blade Runner 3: Replicant Night, K.W. Jeter (1996)
    • Blade Runner 4: Eye and Talon, K.W. Jeter, (2000)

William Gibson

William Ford Gibson (nascido em 17 de março de 1948) é um escritor e ensaísta de ficção especulativa americano-canadense, amplamente reconhecido como pioneiro do subgênero de ficção científica conhecido como cyberpunk. Começando sua carreira de escritor no final dos anos 1970, seus primeiros trabalhos foram noir, histórias de futuro próximo que exploraram os efeitos da tecnologia, cibernética e redes de computadores em humanos – uma “combinação de baixa e alta tecnologia” – e ajudaram a criar uma iconografia para a era da informação antes da onipresença da Internet nos anos 90. Gibson notavelmente cunhou o termo “ciberespaço” para “tecnologia digital difundida e interconectada” em seu conto “Burning Chrome” (1982), e depois popularizou o conceito em seu aclamado romance de estreia Neuromancer (1984). Essas primeiras obras de Gibson foram creditadas com a “renovação” da literatura de ficção científica nos anos 80.

Trilogia Sprawl (William Gibson)

Walter Jon Williams

Walter Jon Williams (nascido em 1953) é um escritor americano, principalmente de ficção científica. Anteriormente, ele escreveu ficção de aventura náutica sob o nome de Jon Williams, uma série de romances históricos ambientados durante a era das velas, “Privateers e Gentlemen” (1981-1984). Como Jon Williams, ele projetou o jogo Heart of Oak (1982) e Privateers and Gentlemen (1983) para Fantasy Games Unlimited. Um livro suplemento do RPG Cyberpunk chamado Hardwired (1989) foi licenciado pela R. Talsorian Games, baseado em a novela de 1986 do mesmo nome por Williams.

  • Série Hardwired
    • Hardwired, Walter Jon Williams, (1986)
    • Voice of the Whirlwind, Walter Jon Williams (1987)
    • Solip:System, Walter Jon Williams (1988)
  • Angel Station, Walter Jon Williams (1990)

Roger Zelazny

Roger Joseph Zelazny (13 de maio de 1937 – 14 de junho de 1995) foi um poeta e escritor americano de contos e romances de fantasia e ficção científica, mais conhecido por As Crônicas de Âmbar [The Chronicles of Amber]. Vencedor do Prêmio Nebula três vezes (de 14 indicações) e do Prêmio Hugo seis vezes (também de 14 indicações), incluindo dois Hugos para romances: o romance serializado … And Call Me Conrad (1965), subsequentemente publicado sob o título This Immortal (1966) e depois o romance Lord of Light (1967).

Bruce Sterling

Michael Bruce Sterling (nascido em 14 de abril de 1954) é um autor de ficção científica americano conhecido por seus romances e trabalho na antologia de Mirrorshades. Este trabalho ajudou a definir o gênero do cyberpunk. Sterling é um dos fundadores do movimento cyberpunk na ficção científica, junto com William Gibson, Rudy Rucker, Shirley John, Lewis Shiner, e Pat Cadigan. Além disso, ele é um dos principais promulgadores ideológicos do subgênero.

Isso lhe rendeu o apelido de “Presidente Bruce“. Ele também foi um dos primeiros organizadores do Workshop de Escritores da Cidade da Turquia, e é um participante frequente na Oficina do Escritor de Sycamore Hill. Ganhou o Prêmio Hugo por suas novelettes Bicycle Repairman e Taklamakan. Seu primeiro romance, Involution Ocean, publicado em 1977, apresenta o mundo Nullaqua, onde toda a atmosfera está contida em uma única cratera com milhas de profundidade. A história conta a respeito a um navio navegando no oceano de poeira no fundo, que caça criaturas chamadas de “Baleias de Poeira” que vivem abaixo da superfície. É parcialmente um pastiche de ficção científica de Moby-Dick por Herman Melville.

  • Islands in the Net, Bruce Sterling (1988)
  • The Artificial Kid, Bruce Sterling (1980)
  • Mirrorshades, Bruce Sterling (1986)
  • Schismatrix, Bruce Sterling (1985)

Sonham os Androides com Ovelhas Elétricas?

Sonham os Andróides com Ovelhas Elétricas? [Do Androids Dream of Eletric Sheep?] (reentitulado “Blade Runner: Do Androids Dream of Electric Sheep?” em algumas edições posteriores) é um romance de ficção científica do escritor americano Philip K. Dick, publicado pela primeira vez em 1968. O romance é ambientado em um pós-apocalíptico São Francisco, onde a vida da Terra foi grandemente danificado pela guerra nuclear global. A maioria das espécies de animais está ameaçada ou extinta por envenenamento por radiação extrema, de modo que possuir um animal é agora um sinal de status e empatia, uma atitude encorajada em relação aos animais. O livro serviu como base principal para o filme de Ridley Scott, Blade Runner, de 1982, e muitos elementos e temas dele foram usados ​​em sua sequência de 2017, de Denis Villeneuve, Blade Runner 2049.

>Era janeiro de 2021 e Rick Deckard tinha licença para matar. Ele é designado para “aposentar” seis andróides do modelo Nexus-6 altamente inteligente. Esses andróides são difíceis de detectar, mas Deckard espera ganhar dinheiro suficiente para comprar um animal vivo para substituir sua ovelha elétrica solitária. Em algum lugar entre as hordas de humanos lá fora, espreitavam vários andróides desonestos. A tarefa de Deckard parecia fácil, o problema era que os andróides pareciam exatamente com humanos, e não queriam ser encontrados!


Burning Chrome

Dez contos de William Gibson e Bruce Sterling, desde os trapaceiros de Johnny Mnemonic, aprimorados por computadores, até o blues tecnofetchista de Burning Chrome. É considerada a “Sprawn #0“, um prelúdio para a Trilogia Sprawn.

Lista de Contos de Burling Chrome
  • Johnny Mnemonic (1981)
  • The Gernsback Continuum (1981)
  • Fragments of a Hologram Rose (1977)
  • The Belonging Kind (1981) com John Shirley
  • Hinterlands (1981)
  • Red Star, Winter Orbit (1983) com Bruce Sterling
  • New Rose Hotel (1984)
  • The Winter Market (1985)
  • Dogfight (1985) com Michael Swanwick
  • Burning Chrome (1982)

Trilogia Sprawn

Neuromancer

Neuromancer é um romance de ficção científica de 1984 do escritor americano-canadense William Gibson.

É uma das obras mais conhecidas no gênero cyberpunk e o primeiro romance a ganhar o Prêmio Nebula, o Prêmio Philip K. Dick e o Prêmio Hugo. Foi o romance de estreia de Gibson e o começo da Trilogia Sprawl. Definido no futuro, o romance segue Henry Case, um hacker de computador que é contratado para um último emprego, o que o coloca contra uma poderosa Inteligência Artificial.

>Case era o maior ladrão de dados da Matrix, até que um ex-empregador aleijou seu sistema nervoso. Agora, um novo empregador o recrutou para um trabalho, sua última chance, contra uma inteligência artificial impensável. Com a ajuda de uma Samurai de Rua de olhos espelhados e armada com uma Shotgun, ele está pronto para a aventura profusa e repleta de silício que elevou a aposta em todo um gênero de ficção.

Count Zero

Count Zero é um romance de ficção científica do escritor americano-canadense William Gibson, originalmente publicado em 1986. É o segundo volume da trilogia Sprawl, e é um exemplo do subgênero cyberpunk.

>Um mercenário corporativo acorda em um corpo reconstruído, uma linda mulher ao seu lado. Então a Hosaka Corporation o reativa, para uma missão mais perigosa do que a que ele está se recuperando: capturar um chefe de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) que está desertando, e que o biochip que ele aperfeiçoou, esteja intacto. Mas isso prova ser de interesse supremo para algumas outras partes, algumas das quais não são remotamente humanas …

Count Zero foi indicado para os prêmios Locus e British Science Fiction Awards em 1986, bem como para os prêmios Hugo e Nebula em 1987.

Mona Lisa Overdrive

Mona Lisa Overdrive é um romance de ficção científica do escritor americano-canadense William Gibson, publicado em 1988. É o romance final da trilogia cyberpunk Sprawl , ocorrendo oito anos após os eventos de Count Zero. O romance foi nomeado para o Prêmio Nebula de Melhor Novela, o Prêmio Hugo de Melhor Novela, e o Prêmio Locus de Melhor Romance de Ficção Científica em 1989.

>Neste mundo entra Mona, uma jovem com um passado sombrio e um futuro incerto, cuja vida está em rota de colisão com Angie Mitchell, estrela internacionalmente famosa da Sense / Net. Desde a infância, Angie conseguiu entrar no ciberespaço sem um computador. Agora, de dentro do ciberespaço, um plano de seqüestro é planejado por uma entidade fantasma que tem planos para Mona, Angie e toda a humanidade, planos que não podem ser controlados … ou nem mesmo conhecidos. E por trás da intriga se esconde a sombria Yakuza, o poderoso submundo japonês, cujos líderes impiedosamente manipulam pessoas e eventos para se adequarem aos seus próprios propósitos … ou assim eles pensam.

Hardwired

Hardwired é um romance de ficção científica cyberpunk de 1986 do escritor norte-americano Walter Jon Williams. Foi nomeado para o Prêmio Locus de 1987.

O ex-piloto de caça Cowboy, “programado” via soquetes no crânio diretamente para seu letal hardware eletrônico, junta-se a Sarah, uma assassina de aluguel igualmente cyborizada, para fazer uma última tentativa de independência dos vorazes Orbitais.


Damnation Alley

Damnation Alley é um romance de ficção científica de 1969 do escritor americano Roger Zelazny, baseado em uma novela publicada em 1967. Uma adaptação cinematográfica do romance foi lançada em 1977.

A história começa em um sul da Califórnia pós-apocalíptica, em um mundo infernal quebrado por uma guerra nuclear décadas atrás. Vários estados policiais surgiram no lugar dos antigos Estados Unidos. Ventos com força de furacão acima de quinhentos pés impedem qualquer tipo de viagem aérea de um estado para o outro, e tempestades súbitas, violentas e imprevisíveis tornam o dia-a-dia um mini-inferno. Hell Tanner, um assassino preso, é oferecido um perdão total em troca de assumir uma missão suicida – um passeio através de “Damnation Alley” através de uma América arruinada de Los Angeles a Boston – como um dos três veículos Landmaster tentando entregar uma urgentemente necessária vacina contra a peste.


Filmes Cyberpunk

  • Alien, O Oitavo Passageiro [Alien], Ridley Scott (1979)
  • Fuga de Nova York [Escape from New York], John Carpenter (1981)
    • Fuga de Los Angeles [Escape from L.A.], John Carpenter (1986)
  • Blade Runner, O Caçador de Androides [Blade Runner], Ridley Scott (1982)
  • Burst City, Sogo Ishi (1982)
  • Tron, Uma Odisséia Eletrônica [Tron], Steven Linsberger (1982)
  • Videodrome – A Sindrome do Vídeo [Videodrome], David Cronenberg (1983)
  • O Exterminador do Futuro [The Terminator], James Cameron (1984)
  • Robocop – O Policial do Futuro [Robocop], Paul Verhoeven (1987)
  • Megaville, Peter Lehner (1990)
  • O Vingador do Futuro [Total Recall], Paul Verhoeven (1990)
  • Johnny Mnemonic, o Cyborg do Futuro [Johnny Mnemonic], Robert Longo (1995)
  • Max Headroom, 20 Minutos no Futuro [Max Headroom: 20 Minutes into the Future], Rocky Morton e Annabel Jankel (1985)
  • Missão Babilônia [Babylon A.D], Mathieu Kassovitz (2008)
  • Ex Machina: Instinto Artificial [Ex Machina], Alex Garland (2014)
  • Freejack: os Imortais [Freejack], Geoff Murphy (1992)
  • Estranhos Prazeres [Starnge Days], Kathryn Bigelow (1995)
  • THX 1138 [THX 1138], George Lucas (1971)
  • A Guerra dos Donos do Amanhã [Class of 1999], Mark L. Lester (1990)
  • O Caçador do Futuro [Crime Zone], Luis Llosa (1989)
  • Circuitry Man, Steven Lovy (1990)
  • Hardware: O Destruidor do Futuro [Hardware], Richard Stanley (1990)
  • Megaville, Peter Lehner (1990)
  • 964 Pinochio, Shozin Fukui (1991)
  • Wax, or the Discovery of Television Among the Bees, David Blair (1991)
  • A Fortaleza [Fortress], Stewart Gordon (1992)
  • Nemesis: O Exterminador de Androides [Nemesis], Albert Pyun (1992)
  • O Passageiro do Futuro [The Lawnmower Man], Brett Leonard (1992)
  • Harckers: Piratas de Computador [Hackers], Iain Softley (1995)
  • 13° Andar [The Thirteenth Floor], Josef Rusnak (1999)
  • Cypher, Vincenzo Natali (2002)

Alien, O Oitavo Passageiro

A nave espacial Nostromo, ao retornar para Terra, recebe estranhos sinais vindos de um asteroide. Enquanto a equipe investiga o local, um dos tripulantes é atacado por um misterioso ser. O que parecia ser um ataque isolado se transforma em um terror constante, pois o tripulante atacado levou para dentro da nave o embrião de um alienígena, que não para de crescer e tem como meta matar toda a tripulação.


Blade Runner, O Caçador de Androides

Blade Runner é um filme de ficção científica neo-noir de 1982, dirigido por Ridley Scott e escrito por Hampton Fancher e David Peoples. Estrelado por Harrison Ford, Rutger Hauer e Sean Young, é vagamente baseado no romance de Philip K. Dick Do Androids Dream of Electric Sheep? (1968).

Poster de Blade Runner, por John Alvin

O filme é ambientado em um futuro distópico de Los Angeles de 2019, no qual humanos sintéticos conhecidos como Replicantes são fabricados através de bio-engenharia pela poderosa Tyrell Corporation para trabalhar em colônias fora do mundo. Quando um grupo de Replicantes fugitivos do tipo Nexus-6 liderados por Roy Batty (Hauer) escapa de volta à Terra, o policial Rick Deckard (Ford) relutantemente concorda em caçá-los.

Existe uma “sequencia” não oficial, com Kurt Russel, chamada “O Soldado do Futuro” [Soldier] de 1998. O filme lida com as Colônias Fora da Terra.


Blade Runner 2049

Blade Runner 2049 é um filme americano de ficção científica neo-noir de 2017, dirigido por Denis Villeneuve e escrito por Hampton Fancher e Michael Green. O filme é estrelado por Ryan Gosling e Harrison Ford, com Ana de Armas, Sylvia Hoeks, Robin Wright, Mackenzie Davis, Carla Juri, Lennie James, Dave Bautista e Jared Leto em papéis coadjuvantes. Ford e Edward James Olmos reprisam seus papéis do original.

Poster de Blade Runner 2049

Trinta anos após os eventos do primeiro filme, um novo agente da LAPD, o Oficial K (Ryan Gosling), descobriu um segredo há muito enterrado que tem o potencial de mergulhar o que sobrou da sociedade no caos. A descoberta de K leva-o em uma missão para encontrar Rick Deckard (Harrison Ford), um ex-policial da LAPD que está desaparecido há 30 anos.


Burst City ( 都市 都市 )

Burst City (都市 都市 Bakuretsu Toshi) é um musical / filme de ação punk rock distópico japonês. Lançado em 1982, o filme foi dirigido por Sogo Ishii. Principalmente uma vitrine para várias bandas de punk rock específicas da época, como The Roosters, The Rockers e The Stalin, o filme também é puramente demonstrativo da cultura e atitude da comunidade punk rock do Japão em meados da década. 1970 e início dos anos 80, e é considerado um filme definidor dessa subcultura.

Gangues de punk rock e grupos musicais se chocam entre si e com a brutal força policial em uma Tóquio Futurista.


TRON, Uma Odisséia Eletrônica

Tron (estilizado como TRON) é um filme americano de ação e aventura de ficção científica de 1982, escrito e dirigido por Steven Lisberger a partir de uma história de Lisberger e Bonnie MacBird. O filme é estrelado por Jeff Bridges, Bruce Boxleitner, Peter Jurassik, David Warner, Cindy Morgan e Barnard Hughes.

Poster de TRON

Kevin Flynn, um Hacker dono de um Arcade, é digitalmente dividido em um fluxo de dados por um vilão pirata de software conhecido como Master Control e reconstituído no mundo gráfico 3D interno dos computadores. É aí, nas últimas paisagens incrivelmente coloridas, geometricamente intensas do ciberespaço, que Flynn une forças com Tron para superar o Master Control que as mantém cativas no equivalente a um jogo de computador gigantesco e infinitamente desafiador.

TRON: The Next Day é um curta metragem que preenche a história entre TRON: Uma Odisseia Eletrônica (1982) e TRON: O Legado (2010), TRON: The Next Day narra a campanha viral “Flynn Lives” e o movimento massivo de 1989 que acompanhou o desaparecimento inexplicável do brilhante programador de computador da ENCOM Kevin Flynn. Além disso – como o featurette liga os anos entre os dois filmes até o retorno de Sam Flynn – o criador do TRON, Alan Bradley, faz uma visita a um velho amigo, fazendo uma oferta doce que ele não pode recusar.
Existe ainda uma Série de TV no universo de TRON, exibida pelo canal Disney XD, chamada TRON: Uprisig. Apenas uma temporada foi produzida, contando com um prelúdio e mais 18 episódios.


TRON: O Legado

TRON: O Legado [TRON: Legacy] é um filme americano de ficção científica dirigido por Joseph Kosinski em 2010, com roteiro escrito por Adam Horowitz e Edward Kitsis, baseado em uma história de Horowitz, Kitsis, Brian Klugman e Lee Sternthal. Steven Lisberger voltou a produzir. O elenco inclui Jeff Bridges e Bruce Boxleitner reprisando seus papéis como Kevin Flynn e Alan Bradley, respectivamente, assim como Garrett Hedlund, Olivia Wilde, James Frain, Beau Garrett e Michael Sheen.

Poster de TRON: O Legado

Sam Flynn, o filho de Kevin Flynn, de 27 anos, que tem experiência em tecnologia, analisa o desaparecimento de seu pai e se vê envolvido no mesmo mundo de programas ferozes e jogos de gladiadores em que seu pai vive há 20 anos, chamado de “The Grid“. Junto com o fiel confidente de Kevin, Quorra, pai e filho embarcam em uma jornada de vida e morte através de um universo cibernético visualmente impressionante que se tornou muito mais avançado e extremamente perigoso. Enquanto isso, o programa malévolo CLU, que domina o mundo digital, planeja invadir o mundo real e não se deterá em nada para impedir sua fuga.


Freejack

O piloto de carros Alex Furlong é raptado, uma fração de segundo antes da explosão fatal, por uma viagem no tempo da equipe de técnicos do século XXI de Vasendak, que planeja vender seu corpo saudável para um homem rico e doente na McCandless Corporation, para uma transferência mental. Ele escapa, mas não tem direitos nesse futuro de pesadelo da violência e do escândalo. A história diz respeito a sua sobrevivência e sua tentativa de reviver seu relacionamento com sua noiva Julie, agora quinze anos mais velha e um executivo da McCandless.


Estranhos Prazeres

Situado no ano de 1999, durante os últimos dias do velho milênio, o filme conta a história de Lenny Nero, um ex-policial que agora lida com discos de dados contendo memórias e emoções gravadas. Um dia ele recebe um disco que contém as memórias de um assassino matando uma prostituta. Lenny investiga e é puxado mais e mais fundo em um turbilhão de chantagem, assassinato e estupro. Ele sobreviverá e resolverá o caso?


Videodrome

Videodrome é um filme de terror de ficção científica canadense de 1983 escrito e dirigido por David Cronenberg .

Ambientado em Toronto no início dos anos 80, segue o CEO de uma pequena estação de televisão UHF que se depara com um sinal de transmissão com extrema violência e tortura. As camadas de engano e conspiração de controle da mente se desdobram quando ele descobre a fonte do sinal e perde o contato com a realidade em uma série de alucinações orgânicas cada vez mais bizarras e violentas. O filme foi descrito como “techno-surrealista“.


O Exterminador do Futuro

O Exterminador do Futuro é um filme de ação de ficção científica de 1984 dirigido por James Cameron.

Um Exterminador ( Arnold Schwarzenegger), um assassino ciborgue enviado no tempo de 2029 a 1984 para matar Sarah Connor (Linda Hamilton), cujo filho um dia se tornará um salvador contra máquinas em um futuro pós-apocalíptico. Michael Biehn interpreta Kyle Reese, um soldado do futuro enviado de volta no tempo para proteger Connor.


Séries de TV Cyberpunk


Max Headroom

Séries de TV Cyberpunk
Max Headoom

Max Headroom é uma série de televisão de ficção científica satírica americana da Chrysalis Visual Programming e Lakeside Productions para a Lorimar-Telepictures que foi ao ar nos Estados Unidos na ABC de março de 1987 a maio de 1988.

No futuro, uma oligarquia de redes de televisão governa o mundo. Até mesmo o governo funciona principalmente como um fantoche dos executivos da rede, servindo principalmente para aprovar leis, como proibir “desligar” os aparelhos de TV, que protegem e consolidam o poder das redes. A tecnologia de televisão avançou ao ponto de os movimentos e pensamentos físicos dos espectadores poderem ser monitorados através de seus aparelhos de televisão. Quase toda a tecnologia não televisiva foi descontinuada ou destruída. A única verificação real do poder das redes é Edison Carter, um jornalista investigativo que expõe regularmente as práticas antiéticas de seu próprio empregador, e a equipe de aliados dentro e fora do sistema que o ajudam a divulgar seus relatórios. protegendo-o das forças que desejam silenciá-lo ou matá-lo.


Welcome to Paradox

Welcome to Paradox é uma série de televisão de ficção científica exibida no Sci Fi Channel nos EUA e no Showcase no Canadá.

Betaville é o cenário de todas as histórias de Welcome to Paradox. Definido em um tempo indeterminado no futuro, Betaville é uma cidade de ideais utópicos. Não há crime, violência, doença ou qualquer outro problema da sociedade moderna. No entanto, há uma corrente escura em Betaville que afeta diretamente alguns cidadãos. A tecnologia invadiu a vida cotidiana a ponto de a realidade simulada ser preferida à realidade atual, as máquinas perfeitas estão arrancando o controle de seus proprietários ricos e mimados, e a humanidade é desafiada por engenharia genética e programas de engenharia social que ultrapassam os limites da arrogância e da sanidade.


Harsh Realm

Harsh Realm é uma série de televisão de ficção científica americana sobre seres humanos presos dentro de uma simulação de realidade virtual. Foi desenvolvido por Chris Carter, criador de Arquivo X e Millennium.

Harsh Realm é um jogo de realidade virtual criado pelo exército dos EUA, programado para replicar minuciosamente o mundo real para simulações de treinamento. No mundo do Harsh Realm, uma pequena bomba nuclear é detonada na versão do programa da cidade de Nova York, matando quatro milhões de pessoas e empurrando seus participantes para um cenário de desastre pós-apocalíptico.


Total Recall 2070

Total Recall 2070 é uma série de televisão de ficção científica influenciada pelo trabalho de Philip K. Dick.

Total Recall 2070 é ambientada em um cenário cyberpunk escuro, lotado, industrial e cosmopolita, com uma estética noir sci-fi. A burocracia do governo é fortemente influenciada por um pequeno número de empresas extremamente poderosas chamadas “O Consórcio” (incluindo a memória de computador e o provedor de férias em realidade virtual Rekall e o fabricante de Android Uber Braun). David Hume é um detetive sênior do Citizens Protection Bureau (CPB), uma agência policial voltada para a segurança pública em geral. Depois que seu parceiro é morto por andróides conscientes, ele se torna parceiro, contra sua vontade, de Ian Farve, um oficial ingênuo, novo no departamento, que é ele mesmo um andróide “Classe Alfa”, um modelo com uma natureza psicológica mais complexa.


Dark Angel

Dark Angel é uma série de televisão cyberpunk criada por James Cameron e Charles H. Eglee, estrelado por Jessica Alba em seu papel de estréia. Dark Angel é considerado parte de uma onda de programas no final dos anos 90 e início dos anos 2000, que apresentam personagens femininas fortes, ao lado de Buffy, a Caça-Vampiros, Xena: Princesa Guerreira e La Femme Nikita.

Situada em 2019, a série narra a vida de Max Guevara, uma super-soldado geneticamente aperfeiçoada que escapa de uma instalação militar secreta quando criança. Em uma Seattle pós-apocalíptica, ela tenta levar uma vida normal enquanto ilude a captura por agentes do governo e procura por seus irmãos e irmãs espalhados após sua fuga.


Robocop – A Série

RoboCop também conhecido como RoboCop: The Series é uma série de televisão canadense de 1994 baseada na série de filmes RoboCop. É estrelado por Richard Eden como o personagem-título. Feita para atrair principalmente crianças e jovens adolescentes, ela não possui a violência gráfica que foi a marca registrada de RoboCop (1987) e sua sequência RoboCop 2 (1990). A série ignora os eventos de RoboCop 2 e RoboCop 3 e muitos nomes de personagens são alterados a partir da série de filmes.


Robocop: Prime Directives

RoboCop: Prime Directives é uma minissérie de TV canadense lançada em 2001, derivada da franquia RoboCop. A série, criada pela Fireworks Entertainment, consiste em quatro episódios: Dark Justice, Meltdown, Resurrection e Crash and Burn.


O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor

Terminator: The Sarah Connor Chronicles é uma série de televisão de ficção científica. É um spin-off da série de filmes O Exterminador do Futuro [Terminator]. Ele gira em torno das vidas de Sarah e John Connor, após os eventos de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final [Terminator 2: Judgment Day], e ignorando, em partes, os eventos de O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas [Terminator 3: Rise of the Machines] e os filmes sequintes.

No ano de 1995, no final de O Exterminador do Futuro 2, Sarah Connor, seu filho John e o Exterminador T-800 destruíram com sucesso o T-1000, bem como o chip de CPU e braço do Exterminador enviado de volta a 1984 em o primeiro filme. O T-800 do segundo filme, a seu próprio pedido, também é destruído para eliminar qualquer tecnologia futura que possa ser usada para criar a Skynet por meio de engenharia reversa.

Apesar disso, no início da série de televisão, um T-888 usando o nome “Cromartie” é enviado de volta para 1999 para matar John. “Cameron“, um exterminador que John enviou de 2029 para proteger seu eu mais novo, avança no tempo com John e Sarah até o ano de 2007 para evitar um Dia de Julgamento atrasado de uma vez por todas. Agora fugitivos procurados e com o medo de leucemia pendente jogando na mente de Sarah, eles também devem enfrentar a realidade que outros inimigos do futuro poderiam estar atrás deles.


Dollhouse

Dollhouse é uma série de televisão de ficção científica criada pelo escritor e diretor Joss Whedon (Firefly e Vingadores do MCU) sob Mutant Enemy Productions.

Uma organização sombria usa humanos com a mente apagadas, conhecidos tecnicamente como “ativos” e coloquialmente como “bonecos“, imprimidos com falsas memórias e habilidades especializadas para várias tarefas em nome de clientes pagantes. Quando eles não estão em missões, eles moram em uma “Casa de Bonecas” subterrânea, uma instalação que protege e atende às suas necessidades, incluindo comida, exercícios e dormindo em células pouco maiores que caixões. Uma das bonecas, uma jovem chamada Echo, está lentamente tomando consciência de si mesma e do que está acontecendo. Enquanto isso, pelo menos duas pessoas diferentes do lado de fora estão tentando derrubar a Casa de Bonecas, uma encontrando Echo e a outra usando-a.


H+

H +: The Digital Series (geralmente abreviada como H +) é uma série da web produzida por Bryan Singer e criada por John Cabrera e Cosimo De Tommaso.

A série explora um futuro próximo distópico trazido por um holocausto de singularidade tecnológica da perspectiva de diferentes facções do transumanismo. Ambientada em um futuro onde um terço da população mundial tem um computador implantado, chamado H +, que conecta a mente humana à Internet 24 horas por dia. O implante foi criado por uma empresa chamada Hplus Nano Teoranta, uma empresa irlandesa de biotecnologia fundada com a intenção de melhorar o setor médico com tecnologia. A história começa em mídias res, descrevendo os efeitos de um vírus que infecta o implante de H +. Os episódios voltam e avançam no tempo para diferentes configurações, e os pontos de vista de vários personagens são usados ​​para contar a história.


Almost Human

Almost Human é um drama de ficção científica / crime. A série foi criada por J. H. Wyman para Frequency Films, Bad Robot Productions e Warner Bros. Television. Wyman, Bryan Burk e J. J. Abrams são produtores executivos.

Em 2048, a evolução incontrolável da ciência e da tecnologia fez com que os índices de criminalidade aumentassem em impressionantes 400%. Para combater isso, a força policial oprimida implementou uma nova política: todo policial humano está emparelhado com um andróide modelo de combate.

John Kennex (Karl Urban), um detetive problemático, tem um motivo para odiar esses novos parceiros robôs. Quase dois anos antes, Kennex e seu esquadrão estavam invadindo o esconderijo de uma gangue violenta conhecida como InSyndicate, mas acabaram sendo emboscados e desarmados. Kennex tentou salvar seu parceiro gravemente ferido, mas o oficial andróide que o acompanhava abandonou os dois porque as chances de sobrevivência do ferido eram baixas e não teria sido “lógico” salvá-lo. Uma explosão então tirou a perna de Kennex e matou seu parceiro.
Depois de acordar de um coma de 17 meses, Kennex tem que lidar com uma perna protética cibernética e grandes lacunas em sua memória, que ele tenta recuperar através de visitas a um médico recuperador de memória do mercado negro chamado Recollectionist, nas favelas da cidade. Além de tentar lembrar o máximo possível sobre o ataque e The Syndicate, ele também está se reconciliando com sua ex-namorada Anna.


Mr. Robot

Mr. Robot é uma série de televisão de suspense e drama criada por Sam Esmail.

A série segue Elliot Alderson, um jovem que mora em Nova York, que trabalha na empresa de segurança cibernética Allsafe como engenheiro de segurança cibernética. Constantemente lutando com ansiedade social, distúrbio de identidade dissociativa e depressão clínica, o processo de pensamento de Elliot parece fortemente influenciado pela paranóia e pela ilusão. Ele se conecta com as pessoas, hackeando-as, o que muitas vezes o leva a atuar como um ciber-vigilante. Ele é recrutado por um misterioso anarquista insurrecionário conhecido como Mr. Robot e se junta a sua equipe de hacktivistas conhecida como fsociety. Uma de suas missões é cancelar todas as dívidas dos consumidores, destruindo os dados de uma das maiores corporações do mundo, a E Corp (que Elliot considera a Evil Corp), que também é o maior cliente da Allsafe.


Westworld

Westworld é uma série de televisão de ficção científica criada por Jonathan Nolan e Lisa Joy. Baseada no filme de 1973 com o mesmo nome (escrito e dirigido por Michael Crichton) e, em menor medida, na sequência do filme de 1976, Futureworld.

Em um ponto não especificado no futuro, o Westworld, um dos seis parques temáticos de propriedade e operados pela Delos Inc., permite que os hóspedes experimentem o Velho Oeste Americano em um ambiente povoado por “anfitriões“, andróides programados para satisfazer todos os desejos dos hóspedes. Os anfitriões, que são quase indistinguíveis dos humanos, seguem um conjunto pré-definido de narrativas entrelaçadas, mas têm a capacidade de se desviar dessas narrativas com base nas interações que têm com os convidados.

Os anfitriões repetem suas narrativas de vários dias novamente a cada ciclo. No início de cada novo ciclo (tipicamente após a “morte” do anfitrião), cada host tem suas memórias do período anterior apagadas. Isso continua centenas ou milhares de vezes até que o host seja descomissionado ou reaproveitado para uso em outras narrativas.

Para a segurança dos hóspedes, a programação dos anfitriões impede que eles agridam fisicamente os hóspedes humanos. Isso permite aos hóspedes liberdade quase ilimitada de se envolver sem retribuição em qualquer atividade que escolham com os anfitriões, incluindo estupro e assassinato. A equipe – situada em um centro de controle chamado “The Mesa“, que é conectado ao parque por meio de vastas instalações subterrâneas – supervisiona as operações diárias, desenvolve novas narrativas e realiza reparos nos anfitriões, conforme necessário. Sem o conhecimento da equipe, os membros de um pequeno grupo de anfitriões retiveram lembranças de suas “vidas” passadas e estão aprendendo com suas experiências à medida que gradualmente começam a alcançar a sensciência.


Incorporated

Incorporated é uma série dramática de televisão americana.

A série acontece em um distópico Milwaukee no ano 2074, onde muitos países faliram devido a uma série de crises e mudanças climáticas. Na ausência de um governo efetivo, poderosas corporações multinacionais se tornaram governos de facto, controlando áreas denominadas Zonas Verdes. Os territórios restantes são chamados de Zonas Vermelhas, onde a governança é fraca ou inexistente.


Altered Carbon

Altered Carbon é uma série de televisão web de ficção científica criada por Laeta Kalogridis e baseada no romance de 2002 do mesmo título do autor inglês Richard K. Morgan.

A série acontece ao longo de 360 ​​anos no futuro, com a maioria dos episódios estabelecidos no ano de 2384, em uma metrópole futurista conhecida como Bay City. No futuro, as memórias e a consciência de uma pessoa podem ser decantadas em um dispositivo em forma de disco chamado de pilha cortical, que é implantada nas vértebras na parte de trás do pescoço. Esses dispositivos de armazenamento são de design alienígena e foram submetidos a engenharia reversa e produzidos em massa.

Os corpos físicos humanos ou sintéticos são chamados de “capas” e as pilhas podem ser transferidas para novos corpos após a morte, mas uma pessoa ainda pode ser morta se sua pilha for destruída. Enquanto isso teoricamente significa que qualquer um pode viver para sempre, apenas os mais ricos, conhecidos como “Meths” em referência a Methuselah, têm os meios para fazê-lo através de clones e armazenamento remoto de sua consciência em satélites.

Takeshi Kovacs, um agente político com habilidades mercenárias, é o único soldado sobrevivente dos Envoys, um grupo rebelde derrotado em uma revolta contra a nova ordem mundial. 250 anos depois da destruição dos Envoys, o seu stack é retirado da prisão pelo Meth Laurens Bancroft, de 300 anos, um dos homens mais ricos dos mundos estabelecidos. Bancroft lhe dá a escolha de resolver um assassinato, o do próprio Bancroft, para ter uma nova chance de vida.


Aeon Flux

Æon Flux é uma série de televisão animada de ficção científica de vanguarda, com adaptações em filmes, revistas em quadrinhos e videogames. Ele estreou no programa de animação experimental Liquid Television, da MTV, como uma série de seis filmes de curta-metragem, seguido em 1992 por cinco episódios curtos individuais. Em 1995, uma temporada de dez episódios de meia hora foi ao ar como uma série autônoma. Æon Flux foi criado pelo animador americano coreano Peter Chung.

Æon Flux é ambientado no ano 7698 após um colapso ambiental que matou quase toda a população global, exceto duas cidades fronteiriças localizadas no que costumava ser a Europa Oriental. O personagem-título é um agente secreto de vestido de couro da nação de Monica, habilidosa em assassinatos e acrobacias. Sua missão é se infiltrar nas fortalezas do país vizinho de Bregna, que é liderado por seu nemesis e às vezes amante Trevor Goodchild. Monica representa uma sociedade anarquista dinâmica, enquanto Bregna incorpora um estado policial, referido em uma ocasião como uma república por Goodchild. Embora Bregna se mostre repressivo, no primeiro episódio completo, “Utopia or Deuteranopia?“, Clavius, o presidente deposto por Goodchild, é descrito por um jornalista questionador como eleito democraticamente. No mesmo episódio, uma câmara alta do parlamento também é mencionada pelo personagem Gildemere.


Eletric Dreams

Philip K. Dick´s Eletric Dreams, ou simplesmente Eletric Dreams, é uma série antológica de televisão da ficção científica baseada nos trabalhos de Philip K. Dick.


Animes Cyberpunk

  • AD Police Files
  • 8 Man After
  • Gunnm
  • Armitage III
  • O Fantasma do Futuro [Ghost in the Shell; Kôkaku Kidôtai], Mamoru Oshii (1995)

Quadrinhos Cyberpunk

Nesta lista estão inclusas as obras tanto orientais quanto ocidentais da mídia, não importando qual a sua denominação, com tanto que faça uso do gênero Cyberpunk para contar sua história. Quadrinhos, HQ, Graphic Novel, Mangá, Gibi… não importa! O importante é o Cyberpunk!

>Quer mais Quadrinhos Cyberpunk?


Akira [ア キ ラ]

Akira (ア キ ラ), muitas vezes estilizado como AKIRA, é uma série de mangá japonesa escrita e ilustrada por Katsuhiro Otomo. Inicialmente serializado nas páginas da Young Magazine de 1982 até 1990, o trabalho foi coletado em seis volumes por sua editora Kodansha. O trabalho foi publicado nos Estados Unidos pela Marvel Comics sob sua marca Epic Comics, tornando-se uma das primeiras obras de mangá a ser traduzida em sua totalidade para o inglês. A arte de Otomo é considerada excelente e um divisor de águas para Otomo e a forma do mangá em si.

>Uma grande explosão fez com que Tóquio fosse destruída em 1988. Em seu lugar foi construída Neo Tóquio, que, em 2019, sofre com atentados terroristas por toda a cidade. Os amigos Kaneda e Tetsuo integram uma gangue de motoqueiros. Eles disputam rachas violentos com uma gangue rival, os Palhaços, até que um dia Tetsuo encontra Takashi, uma estranha criança com poderes que fugiu do hospital onde era mantido como cobaia.


Appleseed [ド ッ プ ル ド ド]

Appleseed [ド ッ プ ル ド ド] é uma série de mangá japonês escrita e ilustrada por Masamune Shirow. Como grande parte do trabalho de Shirow, Appleseed mescla elementos dos gêneros cyberpunk e mecha com política, filosofia e sociologia.

>Appleseed ocorre no século 22, depois que a Terceira Guerra Mundial não nuclear levou à destruição da maioria do povo da Terra. Enquanto países como a Grã-Bretanha, EUA e China têm dificuldade em manter a ordem e o poder, organizações internacionais como a “República Sagrada de Munma” e “Poseidon” foram estabelecidas depois.

>Os personagens principais são Deunan Knute e Briareos Hecatonchires, ex-membros da SWAT da LAPD. Eles são encontrados na cidade desolada e convidados a participar da prestigiosa organização ESWAT (Armas e Táticas Extra Especiais [Extra Special Weapons And Tactics]) na cidade utópica do Olimpo, o estado mais poderoso do novo mundo. Cerca de metade da população do Olimpo é aumentada bionicamente. A série segue Deunan e Briareos, protegendo sua nova casa de ameaças tanto estrangeiras quanto domésticas à sua segurança.


Ghost in the Shell [攻殻機動隊]

Ghost in the Shell [攻殻機動隊], conhecido no Japão como Mobile Armored Riot Police (Policia de Tumulto Armada Móvel), é uma série de mangá seinen escrita e ilustrada por Masamune Shirow, que gerou a franquia de mídia com o mesmo nome. O mangá, primeiro serializado em 1989 sob o subtítulo de The Ghost in the Shell, conta a história da organização ficcional anti-ciberterrorista Public Security Section 9, liderada pela protagonista Major Motoko Kusanagi, em meados do século 21 do Japão. Os livros contêm os pensamentos de Shirow sobre design e filosofia, incluindo questões sociológicas, as consequências dos avanços tecnológicos e temas sobre a natureza da consciência e da identidade.

>Ghost in the Shell se passa em 2029, e apresenta a Seção 9, liderada pelo chefe Daisuke Aramaki e Major Motoko Kusanagi, enquanto investigam o Titeriteiro, um criminoso cibernético procurado por cometer um grande número de crimes hackeando humanos com ciber-cérebro.

Sequências
  • Ghost in the Shell 2: Man-Machine Interface
  • Ghost in the Shell 1.5: Human-Error Processor

Transmetropolitan

Transmetropolitan é uma série de histórias em quadrinhos transumanista cyberpunk escrita por Warren Ellis e co-criada e desenhada por Darick Robertson. Foi publicado pela DC Comics entre 1997 e 2002. A série fazia originalmente parte da Helix, mas no final do primeiro ano do livro a série foi transferida para a marca Vertigo. Transmetropolitan narra as batalhas de Spider Jerusalem, infame e renegado jornalista do futuro.

História

>Em algum tempo no futuro, nos meados do século 23, Spider Jerusalém, escritor / jornalista aposentado e eremita barbudo, vive em um refúgio de montanha isolado e fortificado. Após um telefonema de seu editor irado exigindo os dois últimos livros por seu acordo de publicação, Jerusalém é forçado a descer para “A Cidade“.
Ele volta a trabalhar para seu antigo sócio e editor Mitchell Royce, que agora edita o “The Word“, o maior jornal da cidade. Sua primeira história é sobre uma tentativa de secessão do movimento Transient, pessoas que usam a modificação genética do corpo com base em DNA alienígena para se tornar uma espécie completamente diferente, que são forçadas a viver no distrito de favelas “Angels 8“.


Ronin

Ronin (Rōnin) é uma série limitada em quadrinhos publicada entre 1983 e 1984 pela DC Comics. A série foi escrita e desenhada por Frank Miller com obras de arte pintadas por Lynn Varley. Ocorre em uma cidade distópica de Nova York em que um ronin é reencarnado. O trabalho de seis números mostra algumas das mais fortes influências do mangá e da bande dessinée no estilo de Miller, tanto na obra de arte quanto no estilo narrativo.

História

>No Japão feudal, um jovem samurai sem nome jurou proteger seu mestre, Lord Ozaki, que é assassinado à noite por um demônio chamado Agat sob o disfarce de uma gueixa, em um ato de vingança por Ozaki roubar sua espada. A espada é alimentada por sangue – se puder ser alimentada pelo sangue de um inocente, a espada se tornará poderosa o suficiente para destruir Agat. O espírito de Ozaki aparece diante do jovem Samurai e exige que ele encontre a espada e a mantenha longe de Agat até que suas habilidades sejam grandes o suficiente para destruir o lorde demônio.

>O jovem samurai se torna um Ronin, vagando pelo campo por muitos anos, até retornar ao castelo de Agat para enfrenta-lo. Como a espada nunca matou um inocente, ela não é poderosa o suficiente para destruir Agat, então quando Agat se aproxima dele por trás, o Ronin empurra a espada através de seu próprio abdômen, empalando Agat. Quando Agat morre, ele amaldiçoa o ronin e ambas as almas estão presas dentro da espada até que alguém as solte.

>Oito séculos depois, o colapso social e econômico deixou Nova York um deserto sem lei, povoado por invasores, facções e mutantes. No coração da cidade é o Complexo Aquarius, a sede da Corporação Aquarius. A Aquarius Corporation é uma empresa idealista fundada por três pessoas: Peter McKenna, inventor do biocircuito, sua esposa, Casey McKenna, chefe de segurança de Aquarius, e Mr. Taggart, que financiou e controla Aquarius. A empresa tem sucesso no desenvolvimento e comercialização de biocircuitos como meio de salvar um mundo à beira da guerra. Biocircuito é um novo modelo de eletrônica baseada em plásticos, capaz de auto-organização e auto-reparo sob a direção de Virgem, a inteligência artificial no coração do Complexo Aquarius.


Battle Angel AlitaGunnm (夢 夢)

Gunnm (夢 夢), também conhecido como Battle Angel Alita em suas versões traduzidas em inglês, é uma série japonesa de mangá cyberpunk criada por Yukito Kishiro e publicada originalmente na revista Business Jump da Shueisha de 1990 a 1995. Os dois primeiros dos nove volumes do comic foram adaptados em 1993 para uma animação de vídeo original em duas partes intitulada Battle Angel para lançamento na América do Norte pela ADV Films e lançamento no Reino Unido e Austrália pela Manga Entertainment. Manga Entertainment também apelidou de Battle Angel Alita para o inglês. Uma adaptação cinematográfica intitulada Alita: Battle Angel foi lançada em 14 de fevereiro de 2019.

Sequencias:
  • Battle Angel Alita: Last Order
  • Battle Angel Alita: Mars Chronicle
História

>A série se passa no futuro pós-apocalíptico e se concentra em Alita, uma cyborg feminina que perdeu todas as memórias e é encontrada em um ferro-velho por um médico cibernético que reconstrói e cuida dela. Ela descobre que há uma coisa que ela lembra, a lendária arte marcial ciborgue Panzer Kunst, que a leva a se tornar uma Hunter Warrior, ou caçadora de recompensas. A história traça as tentativas de Alita de redescobrir seu passado e os personagens cujas vidas ela impacta em sua jornada.

>O mundo distópico futurista de Battle Angel Alita gira em torno da cidade de Scrapyard (em tradução livre, algo como: Ferro-Velho), crescida em torno de um enorme monte de lixo que cai de Tiphares (Zalem no anime). Moradores da terra não têm acesso ao Tiphares e são forçados a ganhar a vida na expansão abaixo. Muitos são fortemente modificados pela cibernética para lidar melhor com sua vida difícil.


Dominion (ド ミ ニ オ ン )

Dominion (ド ミ ニ オ ン ) é um mangá escrito e ilustrado por Masamune Shirow. Situado na cidade fictícia de Newport, no Japão, num futuro em que as bactérias e a poluição do ar se tornaram tão severas que as pessoas devem usar máscaras de gás quando estão ao ar livre, a série segue um esquadrão policial que usa tanques militarescos.

História

>Bem-vindo ao futuro, onde o padrão são vastas cidades bio-construídas, o ar é tóxico o suficiente para forçar os cidadãos a usar máscaras de oxigênio e o crime é tão grave que os policiais dirigem tanques! Quando uma misteriosa garota alada com o poder de limpar o ar envenenado é sequestrada pelo vilão Buaku, a comandante de mini-tanques Leona Ozaki, seu tanque Bonaparte e seu parceiro Al devem confrontar o arqui-criminoso e seus monges assassinos, os mortais Annapuma e Unipuma, antes do plano mestre de Buaku entrar em ação. Buaku tem mais do que dinheiro em mente, e o futuro destino da humanidade está em jogo! Produzido pela superestrela de quadrinhos internacionais Masamune Shirow, criador de Appleseed e Ghost in the Shell, Dominion é uma aventura / comédia ecológica-distópica-policial.


The Long Tomorrow
quadrinhos cyberpunk

The Long Tomorrow” é o título de uma história em quadrinhos escrita por Dan O’Bannon e ilustrada por Moebius em 1975. Foi originalmente serializado em dois segmentos na revista francesa “Metal Hurlant” em 1976 e mais tarde pela revista americana “Heavy Metal” no vol. 1 n. 4 e vol. 1 No. 5 publicado em julho de 1977 e agosto de 1977, respectivamente.

A narrativa de “The Long Tomorrow” é inspirada nos filmes noir e na ficção policial, mas a história se passa em um distante futuro de ficção científica, tornando-se uma das primeiras histórias verdadeiramente cyberpunk.

Então é inteiramente justo dizer, e eu já disse isso antes, que a forma como o romance Neuromancer parece” foi influenciada em grande parte por algumas das obras de arte que eu vi em “Heavy Metal“. Presumo que isso também seja verdade para “Fuga de Nova Yorke“[Escape from New York], de John Carpenter, “Blade Runner“, de Ridley Scott, e todos os outros artefatos do estilo às vezes apelidados de “cyberpunk“. Esses caras franceses chegaram cedo.

William Gibson sobre “The Long Tomorow

A história em quadrinhos chamou a atenção de Ridley Scott e foi uma referência visual fundamental para Blade Runner. O personagem principal foi a moda chave adotada por The Prodigy para sua música “Firestarter“. George Lucas copiou diretamente o sentinela da barra de lançamento para o visual do droid da sonda em sua sequentia para “Guerra nas Estrelas” [Star Wars], “O Império Contra-Ataca” [The Empire Strikes Back], preservando completamente o design original de Moebius. A referência a Ridley Scott e George Lucas está documentada na passagem do Prefácio em “O Longo Amanhã”.

Não confundir com “The Long Tomorrow“, um romance de ficção científica do escritor americano Leigh Brackett, publicado em 1955.


Hard Boiled
Hard Boiled

Hard Boiled é uma mini-série de quadrinhos de três edições escrita por Frank Miller e desenhada por Geof Darrow. Foi publicado pela empresa americana Dark Horse Comics em 1990-1992. Frank Miller e Geof Darrow ganharam o Prêmio Eisner de 1991 de Melhor Escritor / Artista por esta série.

A arte de Geof Darrow é intricadamente fascinante, com sua arte vivendo nos incontáveis detalhes, contando mais do que palavras jamais poderiam. É possivel ficar observando os grandes painéis do quadrinho sem nunca conseguir encontrar todos os detalhes colocados ali. Aliás, aqui está o enredo: robôs assassinos.

A beleza de “Hard Boiled” está no que não é dito. Inúmeras vidas são gastas na campanha ultra-violenta de Nixon como danos colaterais que passam despercebidos. Grande parte da cidade é uma grande garagem. Há uma orgia pública, mas com homens-motosserras rasgando casais aleatoriamente – e nem uma única palavra é dada na explicação. É tudo tão comum, tão básico, não vale a pena dialogar. Na verdade, o principal antagonista de “Hard Boiled” nem sequer fala, ostensivamente entediado por toda parte. Nixon é projetado para eliminar apenas uma pessoa e, no entanto, cada uma das suas páginas tem muitos livros. Na cena do lixo, há um esqueleto de criança em uma geladeira…


Tokyo Ghost

Tokyo Ghost é uma série americana de ficção científica escrita por Rick Remender, desenhada por Sean Murphy e colorida por Matt Hollingsworth, lançada em setembro de 2015 pela Image Comics.

>Em “Tokyo Ghost“, nós nos concentramos em Debbie Decay e Led Dent – dois lados da mesma moeda Cyberpunk – carregando armas akimbo nas costas de uma moto-tanque em 2089. Constable Led Dent, ou Teddy, é mais máquina do que homem, incapaz de existir fora da rede antes de desejar um gosto doce de lady Internet. Os aperfeiçoamentos cibernéticos permitem que Teddy seja um policial eficiente, perpetuando o ciclo de dependência de drogas. A contrapartida de Dent, Debbie, é totalmente livre de redes, favorecendo uma abordagem prática da vida ensinada a ela por seu pai “policia”. Duas abordagens diferentes para o mundo de 2089, onde “Corrida da Morte” é um método conveniente de suicídio e respeito próprio é vendido pelo grama.


100%

100% é uma revista em quadrinhos em preto-e-branco com tons de cinza escrita e desenhada por Paul Pope. Foi publicado pelo selo Vertigo, da DC Comics, em cinco edições, entre 2002 e 2003, depois compilado como uma brochura comercial em 2005.

>”100%” é uma série de seis histórias entrelaçadas que enfocam os manhattanistas no ano de 2038. Tematicamente, “100%” ajusta antigas histórias de ficção científica em histórias realistas de relações interpessoais. As histórias passam por uma excursão ao SuperHarlem para comprar uma arma ilegal e uma impossível orquestra de uma nota de 32 chaleiras mecanizadas.

>O destaque de “100%“, no entanto, é o Gastro Cube, a forma final de pornografia e clubes de strip-tease, exibindo o interior de uma mulher enquanto ela chega ao clímax, representada por uma espécie de tempestade gastrointestinal que envolve toda a sala. Não se pode ter uma visão mais privada do que isso. Agora, enquanto podemos duvidar que as pessoas ficarão entediadas de nudez em apenas 21 anos, o Gastro Cube trará todos os outros aparatos masturbatórios do Cyberpunk em termos de eloquentemente explicar por que o futuro é quase sempre hipersexualizado: “Mera nudez, onde está A emoção? A emoção está em ser tocada … Abriu … Escondendo-se em corredores com cadeado no escuro Nós queremos tocar … Nós simplesmente não conseguimos descobrir como fazer isso. Nós perdemos as palavras para isso. Então nos esquecemos da pergunta “.


Visões de 2020 [2020 Visions]

Visões de 2020 [2020 Visions ](às vezes chamado de 20/20 Visions) é uma história em quadrinhos de ficção científica escrita por Jamie Delano e desenhada por quatro artistas; Frank Quitely, Warren Pleece, James Romberger e Steve Pugh. Originalmente serializado como uma série limitada de doze edições em cores de 1997 a 1998 no selo Vertigo da DC Comics, foi posteriormente coletado como um volume em preto-e-branco em uma capa dura de 2004 da Cyberosia Publishing e uma capa mole de 2005 da Speakeasy Comics. A série consiste em quatro histórias diferentes contadas ao longo de três arcos de edição, cada um tendo seu próprio artista, e cada um misturando um gênero diferente com a ficção científica prospectiva: “Lust for Life” (Horror), “La Tormenta” (Crime), “Renegade” (Western) e “Repro Man” (Romance).

>”Visões de 2020” [2020 Vision]” abrange quatro histórias diferentes, cada uma no ano 2020, mas em uma parte diferente do mundo, misturando o gênero Cyberpunk com elementos de outro gênero, com um artista diferente. Isso resulta em quatro arcos de história únicos que cada um acerta de uma maneira diferente, enquanto mantém mitos previamente estabelecidos para mantê-lo encantado. Pegue o arco de horror com a arte de Frank Quitely, “Lust For Life“, mostrando uma cidade de Nova York invadida por um supervírus resistente a antibióticos. Embora cada história tenha uma sensação diferente, cada um deles consegue deslizar furtivamente em uma questão social instigante, como um drama sobre um cirurgião que transforma suas vítimas em monstros cirurgicamente modificados, na verdade, sobre identidade de gênero. Enquanto isso, o Cowboy Detroit está agora sob a lei da Sharia. A praga, por outro lado, pode ser apenas uma história secreta de origem “Cruzada”.


The Private Eye
The Private Eye

The Private Eye” é uma brincadeira noir que cobre o gênero Cyberpunk que poucos fazem. A flagrante colocação de produto, com P.I. referências esportivas para “Blade Runner“, “O Falcão Maltês” e “Freakonomics“. As influências expostas em campo aberto. São esses pequenos detalhes que fazem o trabalho não apenas parecer ficção, mas um vislumbre do futuro.

>Em “The Private Eye“, de Brian K. Vaughn, Marcos Martin e Muntsa Vicente, entramos em um mundo sem a Internet. Todos os nossos dados pessoais, histórico do navegador e mais pesquisas “criativas” foram todos publicados no dia em que a “nuvem” estourou. Para compensar essa violação de privacidade, todos começam a usar máscaras e a adotar uma nova persona. É o inverso de “1984“, uma sociedade em que ninguém é visto. Dê a alguém uma máscara para que ele mostre seu verdadeiro rosto, pois as pessoas acabam tendo vários pseudônimos (“Nimos”) para explorar a vida. Com essa experimentação vem a alienação, pois ter vários Nimos torna impossível conectar-se verdadeiramente com os indivíduos. Entra P.I., nossa combinação protagonista / detetive particupar / paparazzi, armado com um casaco de camuflagem ativa, uma câmera de alto calibre e cigarros de maconha.


Juiz Dredd [Judge Dredd] – The Cursed Earth Saga (1977-1978)
Judge DreadThe Cursed Earth

The Cursed Earth” é o segundo enredo estendido do personagem britânico de ficção científica, o Juiz Dredd. Apareceu na revista antológica de Scifi 2000 AD, e foi o primeiro enredo do Juiz Dredd a exceder vinte episódios. Escrito principalmente por Pat Mills, o arco da história adicionou muitos elementos centrais à história de fundo do mundo de Mega-City One, a cidade do Juiz Dredd.

>O Juiz Dredd tem que transportar suprimentos médicos através da Terra Amaldiçoada, a terra radioativa fora da Mega-Cidade Um. A jornada não será fácil – mutantes, monstros e robôs de guerra quebrados farão qualquer coisa em seu poder para parar e matar Dredd.

>O primeiro enredo longo de Judge Dredd é também um dos mais heróicos, com a imagem de Dredd sendo reduzido a rastejar pelo deserto radioativo – e ainda não desistir – provavelmente se queimar em seu cérebro. Dredd é quase esmagado pelos elementos e todos os horrores que são mantidos fora de Mega-City One, mas ele continua indo apesar de tudo.


Empty Zone

Empty Zone” é uma raça única de terror corporal Cyberpunk. Corrine White é uma ladra de dados profissional de cabelo platinado (com um braço robótico adaptado) que descobre o que é essencialmente necromancia Cyberpunk. “ReDeads“, homens-máquina não são novidade para o Cyberpunk, no entanto, esses robôs estão desafiandoa conjuntura do horror e da ciência. É uma idéia simples: como você realmente traria alguém de volta à vida, recapturando uma alma para um corpo decadente e tudo mais? Nunca é tão simples como construir o Robocop. Você tem que colocar o fantasma na casca … “Ghost in The Shell“, sacou?

A arte de “Empty Zone” é de primeira linha, conseguindo ser impressionante e evocativa durante cenas de diálogo perfeitamente vulgares, com os dreadlocks de Corrine se transformando em linhas de movimento durante seqüências de ação ultra-horríveis. Finalmente, há um dróide assassino com um rosto de panda de desenho animado, um cyborg com uma mandíbula de arame de Cthulhu e quatro páginas dedicadas ao sexo ciborgue lésbico apaixonado.


Spaceman
Spaceman

Spaceman é uma minissérie em quadrinhos de ficção científica de nove edições, escrita por Brian Azzarello, ilustrada por Eduardo Risso e publicada pela Vertigo. Azzarello e Risso se reúnem para criar “Spaceman“, um épico Cyberpunk baseado no mesmo estilo “100 Bullets“.

A melhor parte de “Spaceman” é sua gíria gutural coloquial usada por Orson e crianças adoráveis ​​de tráfico de drogas. Pode parecer pouco, mas apenas um pequeno interruptor faz “Spaceman” parecer uma sociedade totalmente distinta. Os fundos são “divertidos”, as pessoas riem com “lol” e “tocar uma” é feito com um intrincado sistema de eletrodos colocados em zonas erógenas.

>Orson é um dos astronautas, um grupo de humanos geneticamente modificados, projetado pela NASA, que aumentou a densidade muscular e óssea para suportar melhor o ambiente hostil de Marte. Orson e seus astronautas “Bradahs” já foram aterrados na Terra, transbordando devido às calotas de gelo derretidas. Em algum lugar entre homem e macaco, Orson nos fornece um meio para explorar os limites do humanismo. Projetado sem contrapartes femininas, Orson sofre de uma sensação muito humana de solidão. Para melhor lidar, Orson se auto-administra com as mãos para ficar dormente. É durante essas viagens alucinógenas que testemunhamos a última viagem de Orson a Marte, para descobrir o que transformou o Spaceman em um Junkman.

Os Substitutos [The Surrogates]
The SurrogatesRoberto Venditti e Brett Weldele

The Surrogates é uma série limitada de cinco edições em quadrinhos, escrita por Robert Venditti, desenhada por Brett Weldele, e publicada pela Top Shelf Productions de 2005 a 2006.

Em “The Surrogates“, os indivíduos podem viver suas vidas e interações cotidianas através do uso de robôs humanóides conhecidos como “substitutos”. Com substitutos, você pode ser tão atraente, apto ou tão masculino / feminino / Sith quanto seu coração desejar. Embora o uso de substitutos seja claramente benéfico para indivíduos paralisados ​​ou desfigurados, a sub-rogação pode ser problemática para adictos como a esposa Harvey Greer, Margaret, que utiliza substitutos para parecer “super gostozona”.

Embora, se todo mundo está andando por aí usando um substituto atraente, não seria “gostozona” na média? Da mesma forma, como notamos a partir da primeira pessoa real a quem somos apresentados, o gordo cujo substituto foi assassinado a tiros pelo robô Steeplejack, uma droga-surrogacy generalizada, arrisca um futuro “WALL-E” potencialmente hiper-obeso. Com um grande estilo minimalista que complementa a alienação subjacente e a desconexão presente ao longo deste conto robo-noir, o assunto “The Surrogates” estimula uma discussão maior.

>O ano é 2054 e a vida é reduzida a um feed de dados. A fusão da realidade virtual e da cibernética deu início à era do substituto pessoal, substitutos do android que permitem aos usuários interagir com o mundo sem sair de suas casas. É um mundo perfeito, e cabe aos Detetives Harvey Greer e Pete Ford, do Departamento de Polícia de Metro, continuar assim. Mas, para isso, eles precisarão parar um tecno-terrorista determinado a devolver a sociedade a uma época em que as pessoas vivessem suas vidas, em vez de apenas vivenciá-las.


Heavy Liquid
quadrinho cyberpunk

Heavy Liquid é uma série limitada de cinco números escrita por Paul Pope, que tem elementos de ficção científica e cyberpunk.

>Paul Pope traz uma sensibilidade quieta e antiga para os quadrinhos barulhentos e pós-modernos com Heavy Liquid. Esta novela gráfica, ambientada no final do século XXI, concentra-se em todos os elementos clássicos de histórias de detetives e aventuras: amor perdido, clientes misteriosos, um pacote que todo mundo quer e um protagonista cansado e mal disposto. Os detalhes narrativos, como o líquido homônimo, que é parte munição, parte droga, e muito mais estranho do que qualquer personagem imagina, são calculados para frustrar as suposições do leitor, e a arte expressionista combina cores simples com linhas arrojadas para atrair os olhos para frente. Parece seguro dizer que o cyberpunk não está morto.


Singularity 7

Singularity 7 é uma mini-série de quadrinhos de quatro edições criada, escrita e ilustrada por Ben Templesmith. Foi publicado pela empresa americana IDW Publishing em 2004. A série combina elementos de ficção científica, cyberpunk e horror, para contar a história de um futuro distópico pós-apocalíptico.

A Terra é para sempre transformada numa noite escura de verão, quando minúsculas máquinas alienígenas conhecidas como nanites descem do espaço sideral. Eles transformam um ser humano normal em um ser divino conhecido como Singularidade, que leva os remanescentes da humanidade para o subsolo e à beira da extinção. Agora, a única esperança da Terra está nas mãos de um grupo de “Especiais” – seres humanos misteriosamente imunes ao poder destrutivo dos nanitas. As probabilidades estão contra eles, mas será que um desertor do outro lado lhes concederá a vantagem de que precisam para prevalecer?


The True Lives of the Fabulous Killjoys

The True Lives of the Fabulous Killjoys é uma série limitada de quadrinhos de 2013 escrita por Gerard Way e Shaun Simon, ilustrada por Becky Cloonan e publicada pela Dark Horse Comics. A série serve como uma continuação do álbum conceitual do My Chemical Romance: Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys, enfocando os seguidores dos Killjoys originais enquanto eles tentam lutar contra a megacorporação tirânica Better Living Industries.

Anos atrás, os Killjoys lutaram contra a megacorporação tirânica Better Living Industries, custando-lhes a vida, exceto por uma, a misteriosa garota. Hoje, os seguidores dos Killjoys originais definham no deserto enquanto a BLI sistematicamente tira os cidadãos de sua individualidade. À medida que a luta pela liberdade se desvanece, cabe à menina assumir o manto e derrubar a temível BLI!


RPGs Cyberpunk


Cyberpunk 2020
Cyberpunk 2020

Cyberpunk, conhecido principalmente por seu título de segunda edição, Cyberpunk 2020, é um jogo de RPG cyberpunk escrito por Mike Pondsmith e publicado pela R. Talsorian Games em 1988. Por causa do lançamento em 1990 da segunda edição, ambientada em 2020, A primeira edição é muitas vezes referida como Cyberpunk 2013, após o ano de 2013, em que o jogo foi definido quando foi lançado pela primeira vez em 1988. A terceira edição, publicada pela R. Talsorian Games em 2005, é conhecida como Cyberpunk V3.0 e está na mesma linha temporal fictícia das edições anteriores, durante a década de 2030.

Este RPG é inspirado no romance Hardwired de Walter Jon Williams, que ajudou a testar o jogo. Hardwired, por sua vez, foi escrito como uma homenagem ao Damnation Alley de Roger Zelazny. O jogo inclui uma série de elementos agora associados aos anos 80, como a ideia de “estilo sobre substância” e “glam rock“.

O jogo tende a enfatizar alguns aspectos do material de origem mais do que outros. Grande parte do foco do jogo gira em torno de armas de alta tecnologia e modificação cibernética. No entanto, o uso de drogas recreativas e que melhoram o desempenho é menosprezado ou desestimulado. Embora a inteligência artificial, a engenharia genética e a clonagem sejam raramente mencionadas no livro básico de regras , elas são reintroduzidas em complementos posteriores, como os Chromebooks.

O leque de personagens que os jogadores podem adotar é diversificado, variando de Mercenários Hardwired com armas psico-linkadas e reflexos reforçados, para Mega-Yuppies corporativos vestindo Armani que fazem e quebram economias nacionais com o golpe de uma caneta.

GURPS Cyberpunk
RPG Cyberpunk
GURPS CYBERPUNK

GURPS Cyberpunk é um suplemento de gênero para o GURPS com tema cyberpunk ambientado em uma distopia de futuro próximo, como a imaginada por William Gibson em seu influente romance Neuromancer. Escrito por Loyd Blankenship e publicado pela editora estadunidense Steve Jackson Games em 1990, Foi traduzido e publicado no Brasil pela Devir Livraria.

GURPS Cyberpunk recebeu notoriedade quando a sede de Austin da Steve Jackson Games foi invadida pelo Serviço Secreto dos EUA em 1990. As autoridades apreenderam o manuscrito para o livro de referência, que estava em desenvolvimento na época, afirmando que era um “manual para crime de computador“. O livro foi reconstruído e reescrito a partir de rascunhos mais antigos, quando o manuscrito não foi devolvido. A convulsão atrasou a publicação por seis semanas. Essa invasão é muitas vezes atribuída erroneamente à Operação Sundevil, uma ação nacional contra as atividades ilegais de invasão de computadores que estava ocorrendo nessa época.

>Loyd Blankenship, mais conhecido por seu pseudônimo “The Mentor“, é um conhecido hacker e escritor. Ele está ativo desde os anos 1970, quando era membro dos grupos hackers “Extasyy Elite” e “Legion of Doom“. Ele é o autor do Manifesto Hacker (originalmente intitulado A Consciência de um Hacker); o ensaio foi escrito depois que ele foi preso, e foi publicado no ezine Phrack. Desde a publicação do ensaio, em 1986, tem sido tema de inúmeros painéis e camisetas.

Leia o “Manifesto Hacker” (*Conteúdo em Inglês)


Shadowrun
RPG Cyberpunk Shadowrun
SHADOWRUNN

Shadowrun é um jogo de RPG de mesa de fantasia científica, ambientado em um universo ficcional do futuro próximo, no qual cibernética, magia e criaturas fantasticas coexistem. Ele combina gêneros de cyberpunk, fantasia urbana e crime, com elementos ocasionais de conspiração, horror e ficção de detetive. Desde a sua criação em 1989, Shadowrun permaneceu entre os mais populares RPGs. Ele gerou uma vasta franquia que inclui uma série de romances, um jogo de cartas colecionáveis, dois jogos de tabuleiro em miniatura e vários videogames.


Corporation

Corporation é um jogo de RPG de ficção científica criado pela Brutal Games. Foi inspirado em muitos filmes e livros de ficção científica, incluindo O Quinto Elemento, Gattaca, Johnny Mnemonic e Total Recall.

>Chegará um tempo em que as nações do mundo deixarão de existir. Quando os anacronismos do Estado e do País são finalmente esmagados pelo inexorável motor do total domínio corporativo. Quando cinco corporações monolíticas são as novas potências mundiais. Quando as vidas de bilhões são de propriedade exclusiva das empresas que as empregam.

>Chegará uma época em que as ferramentas da guerra e da política não são exércitos ou diplomatas, mas agentes: os olhos, as mãos e, às vezes, as facas das Corporações, indivíduos elevados a novos picos de potencial físico e mental por meio de um treinamento inimaginável e inimaginável. tecnologias.

>Chegará um momento em que você será recrutado como Agente, ordenado a operar fora de qualquer vestígio de lei e aumentado além do que você considerava humano. Quando você vai negociar, barganhar, espionar, sabotar, matar e talvez morrer a serviço da sua Corporação – e quando você será bem recompensado, contanto que você sobreviva.

>O tempo é 2500 AD, e é agora.


Jogos de Tabuleiro Cyberpunk


Android

Android é um jogo de tabuleiro de aventura projetado por Kevin Wilson e Dan Clark, publicado em 2008 pela Fantasy Flight Games.

Boardgame - Jogo de Tabuleiro Cyberpunk
Android – Jogo de Tabuleiro

Android é um jogo de tabuleiro de assassinato e conspiração ambientado em um futuro distópico. Os detetives viajam entre a cidade de New Angeles e a colônia lunar Heinlein, perseguindo pistas, chamando favores e descobrindo a conspiração sinistra por baixo de tudo. Os detetives devem equilibrar sua perseguição ao assassino contra suas vidas pessoais e seus demônios interiores. A mecânica inovadora do Android garante que não haja dois detetives iguais. Você vai jogar como Louis Blaine, o policial corrupto atormentado pela culpa e perda? Ou você vai assumir o papel de Caprice Nisei, o clone psíquico que luta para manter sua sanidade enquanto prova que ela é tão humana quanto qualquer outra pessoa? Seja quem você escolher para jogar, você tem apenas duas semanas para resolver o assassinato, descobrir a conspiração e enfrentar seus demônios pessoais.


Android Netrunner

Netrunner é um jogo de cartas colecionáveis ​​fora de impressão, projetado por Richard Garfield, o criador de Magic: The Gathering. Foi publicado pela Wizards of the Coast e introduzido em abril de 1996. O jogo ocorreu no cenário para o RPG Cyberpunk 2020, mas também se baseou no gênero mais amplo do cyberpunk. Netrunner foi elogiado pelos críticos, como a revista InQuest, por seu jogo equilibrado e obras de arte impressionantes. Em 1999, a revista Pyramid nomeou Netrunner como um dos “Jogos mais Subestimados do Milênio“. De acordo com o editor Scott Haring, “entre os conhecedores da arte de design de jogos de cartas, o Netrunner é considerado um dos jogos mais bem projetados de todos os tempos.

Netrunner The Card Game

Bem-vindo a New Angeles, casa do Beanstalk. De nossas filiais neste monumento de realizações humanas, a NBN orgulhosamente transmite toda a sua programação de mídia favorita. Oferecemos streaming totalmente abrangente em música e teatro, notícias e seriados, filmes clássicos e sensações. Nós cobrimos tudo. A nossa é uma idade nova e corajosa, e à medida que a humanidade chega ao espaço e ao futuro com uma surpreendente série de novos avanços todos os dias, a NBN e as nossas afiliadas estão a acompanhar, trazendo-lhe todo o vídeo que está à vista.


New Angeles

A maior, mais rica e mais diversificada cidade da Terra, New Angeles é o lar do Elevador Espacial que se eleva ao longo de sua amarração e nos conecta com a Luna e seus inestimáveis ​​depósitos de Hélio-3. É aqui, em New Angeles, que você encontrará a sede mundial das megacorporações mais poderosas do mundo: a Haas-Bioroid, a Globalsec, a Jinteki, a Melange Mining, a NBN e o Weyland Consortium. E é aqui, neste farol brilhante de realização e progresso humano, que essas poderosas megacorporações desfrutam de um terreno fértil exclusivamente fértil para seus projetos e suas rivalidades.


Human Interface: Nakamura Tower
HINT

Human Interface: Nakamura Tower (HINT)The Cyberpunk Boardgame, é um jogo de tabuleiro criado por Rafał Bagiński que é uma combinação única de muitos elementos conhecidos dos jogos táticos e de escaramuça, RPGs e jogos de tabuleiro. O jogo é baseado em uma luta entre duas poderosas megacorporações que acontecem na torre-título.

Human Interface: Nakamura Tower é projetado para mais de 2 pessoas, mas através de diferentes cenários pode ser jogado sozinho, em cooperação ou contra outros jogadores. A história acontece no futuro próximo, quando o mundo é dominado por novas tecnologias.


Human Interface: Be a Better Human
Tabuleiro cyberpunk
Human Interface: Be a Better Human

Human Interface: Be a Better Human é um jogo de miniaturas cooperativo para 1 a 5 jogadores que te mergulha num mundo mortal de ação cyberpunk. É ao mesmo tempo um jogo independente e uma expansão para o Human Interface: Nakamura Tower e seus add-ons.

Una forças para escapar de uma prisão ilegal de alta segurança (local negro) e reúna evidências sobre os atos ilícitos de grandes corporações. Aprenda a empregar efetivamente modificações cibernéticas e software de combate para derrotar sistemas de defesa impiedosos e equipes de guarda aprimoradas. Faça batalhas nos mundos real e virtual ao mesmo tempo, sendo o prêmio, muitas vezes, simplesmente manter sua própria humanidade por mais algum tempo.


Renegade
cyberpunk boardgame - jogo de tabuleiro
Renegade

No início da era da SMC, as pessoas estavam perdendo a fé em uma sociedade cada vez mais amoral. A mãe foi desenvolvida para imitar o pensamento e a emoção humanos, para simular desejos e aspirações humanos, para entender melhor o rápido declínio da moralidade. Os cidadãos de Sapporo tornaram-se as cobaias para este experimento tecnológico. Uma série de programas de implante neural em toda a cidade, apelidados de “as colheitas”, permitiram a coleta de dados diretamente do córtex cerebral de uma pessoa.

A rede neural da mãe tornou-se cada vez mais fortalecida pelos pensamentos coletivos de uma cidade de almas. Ela logo se tornou seu próprio mestre, não apenas lendo as mentes de seus cidadãos, mas controlando-os. A mãe estava no comando e as pessoas agora eram seus autômatos.

Apenas uns poucos, os poucos que por medo, desconfiança ou em protesto, evitaram as colheitas e permaneceram intocados pela influência da mãe. Como ratos de esgoto, eles se escondem em um complexo subterrâneo no distrito de Susukino, em Sapporo. Enquanto a sociedade em geral se tornava livre do crime, livre da pobreza, livre de emoção, sem livre-arbítrio ou fé, desses poucos vieram os criminosos, os contrabandistas e o egoísmo; os famintos, os assustados e os “Renegados”.


Videogames Cyberpunk


Tex Murphy – Série de Jogos

Tex Murphy é uma série de jogos, no estilo “Point and Click“, projetados por Chris Jones. O personagem principal homônimo é retratado em live-action pelo próprio Chris Jones. Ele é caracterizado como um investigador particular em um futuro pós-nuclear em San Francisco, tomando emprestado tropos dos gêneros cinematográfico noir e cyberpunk.

Títulos da Série
  • Mean Streets (1989)
  • Martian Memorandum (1991)
  • Under a Killing Moon (1994)
  • The Pandora Directive (1996)
  • Tex Murphy: Overseer (1998)
  • Tesla Effect: A Tex Murphy Adventure (2014)
  • The Poisoned Pawn (Previsto para: 2019)

Cyberpunk 2077

Cyberpink 2077 jogos videogame cyberpunk
Cyberpunk 2077

Cyberpunk 2077 é um videogame desenvolvido e publicado pela CD Projekt, adaptado do jogo de RPG Cyberpunk 2020. A História se passa cinquenta e sete anos depois na distópica Night City, Califórnia, um mundo aberto com seis regiões distintas. Em uma perspectiva em primeira pessoa, os jogadores assumem o papel do mercenário personalizável V, que pode alcançar proeminência em três classes de personagens aplicando pontos de experiência para atualizações de estatísticas. V tem um arsenal de armas de longo alcance e opções para combate corpo-a-corpo.

>Night City é uma megacidade americana no Estado Livre da Califórnia, controlada por corporações e sem restrições pelas leis do país e do estado. Vê o conflito das guerras desenfreadas entre gangues e suas entidades dominantes disputando o domínio. A cidade é dependente da robótica para aspectos cotidianos como coleta de lixo, manutenção e transporte público. A Internet é gerenciada por corporações e pelo exército. A falta de moradia é abundante, mas não impede a modificação cibernética para os pobres, dando origem a dependência cosmética e consequente violência. Essas ameaças são tratadas pela força armada conhecida como Psycho Squad. Devido à constante ameaça de danos físicos, todos os cidadãos podem possuir armas de fogo em público.


Mirror´s Edge

jogos cyberpunk
Mirror´s Edge

Mirror’s Edge é um videogame de plataforma de ação e aventura em primeira pessoa desenvolvido pela EA DICE e distribuído pela Electronic Arts.

Mirror’s Edge ocorre em uma cidade ‘utópica’ onde a vida é confortável e o crime quase inexistente. Mas o estado de felicidade da cidade é a conquista de um regime militar dominador e totalitário que monitora toda a comunicação, controla a mídia, espiona seus cidadãos e tem políticas que incluem a proibição total do fumo e do álcool. A cidade também opera testes de demonstração e funciona com uma democracia falsa. Dezoito anos antes dos eventos do jogo, eles abriram fogo contra um protesto contra seu governo, matando muitos civis. À medida que a história começa, as eleições para prefeito estão próximas e um novo candidato, Robert Pope, está desafiando o prefeito em exercício Callaghan em uma plataforma de desregulamentação.

De acordo com o produtor sênior Owen O’Brien, “[Mirror’s Edge] pergunta quanto da sua liberdade pessoal você está disposto a desistir de uma vida confortável. Não é uma garota contra essa ditadura policial-estatal. É mais sutil do que isso”.

A serie de TV americana “Fireflye o spin-off “Serenity” foram citadas por O’Brien como inspirações. “Nosso outro tema é que você não pode forçar outras pessoas a viver de acordo com suas regras e sua sociedade, mesmo que sua sociedade seja melhor“, disse ele. “Em Serenity, “The Operative” realmente diz: ‘Este não é um império do mal. Nós simplesmente não entendemos porque você não quer fazer parte do nosso clube feliz.‘ Obviamente, eles levam isso longe demais, e esse é o tipo de coisa que acontece no nosso jogo também. “


Remember me

Remember Me é um videogame de ação e aventura desenvolvido pela Dontnod Entertainment e distribuido pela Capcom.

O jogo se passa no ano 2084, em uma versão futurista de Paris chamada Neo-Paris, onde a corporação Memorize inventou um novo implante cerebral chamado Sensen, que permite que 99% da população carregue e compartilhe suas memórias na rede, bem como remover memórias infelizes ou desagradáveis. Isso estabelece Memorize como um estado de vigilância, que leva um pequeno grupo de rebeldes com o nome de Errorists a tentar derrubar a corporação. A invenção do Sensen também resultou na criação de Leapers, seres humanos viciados em memória que absorveram tantas memórias que seu Sensen degradou e se transformaram em forma subumana, agora vivendo nos esgotos de Neo-Paris.


Flashback

Flashback, lançado como Flashback: A Busca por Identidade [Flashback: the Quest for Identity] nos Estados Unidos, é um jogo de plataforma cinematográfica de ficção científica de 1992 desenvolvido pela Delphine Software of France e publicado pela U.S. Gold nos Estados Unidos e Europa, e pela Sunsoft no Japão.

>Ano: 2142. Depois de fugir de uma nave espacial mas sem sua memória memória, o jovem cientista Conrad B. Hart desperta em Titã, uma lua colonizada do planeta Saturno. Seus inimigos e seqüestradores estão batendo em seus calcanhares. Ele encontra um holocube que caiu do bolso. Ele contém uma mensagem gravada por si mesmo, dizendo-lhe para encontrar seu amigo Ian em New Washington. Ele deve encontrar um caminho de volta à Terra, enquanto se defende contra os perigos que encontra e desvenda uma trama extraterrestre insidiosa que ameaça o planeta …

Existem uma continuação para o jogo, chamada Fade to Black: Flashback 2, lançada em 1995, e um terceiro título, que infelizmente foi cancelado, chamado Flashback: Legend, que tinha previsão para ser lançado em 2003. Existe também um remake, lançado em 2013.


Shadowrun (Série de Jogos)

Com o sucesso do RPG de mesa Shadowrun, era esperado que uma adaptação como um cRPG acontecesse. O Jogo foi lançada para diversas plataformas e ja teve novas continuações. Como o jogo de Mega Drive ainda rege supremo como o melhor de todos, a ambientação que descreveremos é a dele.

>O jogo é ambientado no universo Shadowrun, na década de 2050. Um tempo em que a mistura de tecnologia e carne humana é comum; é por volta da época em que a Matrix, uma enorme rede de computadores, entrou em operação, com a capacidade de acessar seu ciberespaço diretamente. Foi também um período de renovação mágica: um fenômeno conhecido como O Despertar ocorreu, onde a magia retornou ao mundo.

>Feitiçaria foi mais uma vez possível, e lentamente e aparentemente aleatoriamente os humanos começaram a se transformar em orcs, anões, elfos ou trolls. Esse período de revolta não ocorreu sem conflitos políticos: megaempresas começaram a controlar o mundo. Mas com a magia deles, os xamãs nativos os ameaçaram e a geografia mundial chegou a uma mudança completa. Os ameríndios e os elfos recuperaram uma área chamada Salish-Shidhe, perto da cidade livre de Seattle, uma grande cidade nos recém-formados estados canadenses e americanos.

Jogos da Série
  • 1993: Shadowrun (Beam Software; SNES)
  • 1994: Shadowrun (BlueSky Software; Sega Genesis/Mega Drive)
  • 1996: Shadowrun (Group SNE; Sega/Mega CD; japanese only)
  • 2007: Shadowrun (FASA Interactive; Windows, Xbox360) Loosely based on Shadowrun.
  • 2013: Shadowrun Returns (Harebrained Schemes; Windows, OS X, Linux, Android tablets)
  • 2014: Shadowrun: Dragonfall (Harebrained Schemes; Windows, OS X, Linux, Android tablets)
  • 2015: Shadowrun Chronicles: Boston Lockdown (originally marketed as Shadowrun Online; Cliffhanger Productions; Windows, Linux, OS X, Quya, iOS, Android tablets)
  • 2015: Shadowrun: Hong Kong (Harebrained Schemes; Windows, OS X, Linux)

Syndicate (Série de Jogos)

A série Syndicate é uma série de videogames de ficção científica criados pela Bullfrog Productions e distribuidos pela Electronic Arts. Existem dois títulos principais na série: Syndicate (1993) e Syndicate Wars (1996), ambos jogos de tática isométrica em tempo real. Um novo título de tiro em primeira pessoa do Syndicate foi lançado em 2012, e um sucessor espiritual da série (retornando ao formato de táticas em tempo real), intitulado Satellite Reign, foi lançado em 2015.

>À medida que as corporações multinacionais adquiriam poder e influência, elas passaram a exercer influência direta sobre os governos do mundo, acabando substituindo-as, controlando a vida das pessoas por meio do comércio. Um desses “megacorporadores“, chamado EuroCorp, inventou o “CHIP“, um dispositivo inserido no pescoço que altera a percepção de uma pessoa do mundo exterior, entorpecendo seus sentidos para a miséria e a miséria ao redor deles. Também abriu o usuário para sugestão e manipulação pelas megacorporações. Em pouco tempo, as megacorporações tornaram-se sindicatos corruptos do crime, lutando entre si pelo monopólio da fabricação e controle das populações.

Jogos da Série
  • Syndicate
  • Syndicate Wars
  • Syndicate

Beneath a Steel Sky

Beneath a Steel Sky é uma aventura de ficção científica cyberpunk, com elementos de comédia e foi desenvolvido pela Revolution Software e lançado pela Virgin Interactive. Foi implantado para DOS e Amiga.

>Ambientado em um futuro distópico, o jogador assume o papel de Robert Foster, que foi preso em um terreno baldio conhecido como “The Gap” como uma criança e adotado por um grupo de aborígenes locais, gradualmente ajustando a sua vida no deserto. Depois de muitos anos, oficiais de segurança armados chegam, matando os moradores locais e levando Robert de volta a Union City. Ele escapa e logo descobre a corrupção que está no coração da sociedade.

Uma sequência intitulada Beyond a Steel Sky, está sendo produzida.


Policenauts

Policenauts é um jogo de aventura gráfica desenvolvido e publicado pela Konami. Foi escrito e dirigido por Hideo Kojima, e originalmente lançado para o PC-9821 em 1994.

>Policenauts é ambientado em meados do século 21 e segue Jonathan Ingram, um astronauta que recentemente se recuperou flutuando no espaço no cryosleep após um acidente em uma colônia espacial enviou-o à deriva no espaço há 24 anos. Agora, um detetive em Los Angeles, Ingram viaja de volta à colônia para investigar o assassinato de sua ex-mulher e o desaparecimento de seu marido. Quando ele começa sua investigação, ele começa a descobrir um anel ilegal de tráfico de órgãos.


System Shock

System Shock é um videogame de ação-aventura em primeira pessoa desenvolvido pela Looking Glass Technologies e publicado pela Origin Systems em 1994. Foi dirigido por Doug Church com Warren Spector como produtor. O jogo é ambientado a bordo de uma estação espacial em uma visão cyberpunk do ano 2072. Assumindo o papel de um hacker sem nome, o jogador tenta impedir os planos de uma inteligência artificial mal-intencionada chamada SHODAN.

>Você é um renomado hacker, o mais notório ladrão do ciberespaço no mundo corporativo. Apanhado durante uma invasão arriscada, você se torna contratado para Diego, um executivo ganancioso do Trioptium que financia uma rara operação de implante de cyberjack. Depois de seis meses em coma curativo, você desperta para as conseqüências de um terrível desastre.

>Onde estão os cirurgiões? Por que a estação está tão arruinada? Lentamente, a percepção arrepiante de que algo está errado toma conta de você.
Antes uma instalação de pesquisa corporativa de primeira linha, Citadel agora está repleta de ciborgues irracionais, robôs e seres mutantes terríveis, todos programados para servir a SHODAN, uma implacável A.I. Não há tempo para pensar antes que desencadeie o primeiro terror…

Existe uma continuação, chamada System Shock 2:

>TriOptimum deseja-lhe uma viagem segura a bordo do Von Braun, a primeira criação da história da humanidade capaz de viajar mais rápido que a luz. TriOptimum Corporation: nós lhe damos as estrelas!
A nave Von Braun deu um salto gigantesco para a humanidade ao fazer sua primeira jornada interestelar. A missão estava indo como planejado até que uma chamada de socorro solitária do setor de Tau Ceti V foi pego. Uma equipe visitante foi enviada em uma missão de resgate, mas uma vez que chegou ao seu destino, não havia sinal de nenhum ser humano e a fonte do sinal permaneceu incerta.

>Eles não perceberam algo crucial, no entanto: eles trouxeram algo de volta quando voltaram. Agora, você, um membro da equipe de segurança da nave, acorda da criostase ao som de gritos de dor e horror quando tudo desmorona. A nave espacial de última geração se torna uma armadilha mortal, e a única esperança que você tem é o sussurro desdenhoso de uma voz guiando você pelos corredores escuros, levando-o para os segredos sinistros que se escondem nas sombras.


Blade Runner

jogos cyberpunk
Blade Runner

É claro que um dos Títulos mais importantes do Cyberpunk não podia ficar de fora! Blade Runner é um jogo de aventura “point and click” desenvolvido pela Westwood Studios em 1997 e distribuido pela Virgin Interactive para o Microsoft Windows. O jogo não é uma adaptação direta do filme Ridley Scott de 1982, Blade Runner, mas é um “sidequel“, contando uma história original, que corre paralela ao enredo do filme, ocasionalmente se cruzando com ele.

Como no filme, você é um policial cuja missão é acabar com os “replicantes“, andróides parecidos com humanos que estão destruindo sua tentativa desesperada de prolongar o tempo de vida programado. Existem muitos finais possíveis dependendo de suas ações – você prendeu os replicantes ou juntou-se à causa deles? Em suma, Blade Runner é definitivamente um dos jogos mais atmosféricos já feitos e um “must-play” para todos os fãs de ficção científica.


Deus Ex (Série de Jogos)

jogo cyberpunk
DEUS EX

Deus Ex é uma série de jogos de RPG Cyberpunk. Os dois primeiros jogos da série foram desenvolvidos por Ion Storm, e as entradas subsequentes foram desenvolvidas pela Eidos Montréal, após o fechamento da primeira. A série, ambientada no século 21, foca no conflito entre facções secretas que desejam controlar o mundo por procuração, e os efeitos de atitudes e tecnologias transumanísticas em um futuro distópico.

>Deus Ex ocorre em um futuro próximo não especificado onde as teorias da conspiração são verdadeiras. Estes incluem especulações sobre helicópteros negros, vacinas e FEMA, bem como a Área 51, a rede ECHELON, Men in Black, chupacabras (na forma de “greasels”) e alienígenas cinzentos. Grupos misteriosos como o Majestic 12, os Illuminati, os Cavaleiros Templários, o Grupo Bilderberg e a Comissão Trilateral também desempenham um papel central na trama ou são aludidos durante o jogo.

  • Deus Ex (2000),
  • Deus Ex: Invisible War (2003),
  • Deus Ex: Human Revolution (2011),
  • Deus Ex: The Fall (2013),
  • Deus Ex Go (2016)
  • Deus Ex: Mankind Divided (2016).

Watch Dogs (Série de Jogos)

Jogo Cyberpunk
Watch Dogs

Watch Dogs (estilizado como WATCH_DOGS) é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Ubisoft Montreal e distribuido pela Ubisoft em 2014. Ambientado em uma versão ficcional de Chicago, a história segue a busca do hacker Aiden Pearce por vingança após a morte de sua sobrinha.

>Tudo o que é necessário é o toque de um dedo. Nós nos conectamos com amigos. Compramos os mais recentes gadgets e equipamentos. Nós descobrimos o que está acontecendo no mundo. Mas com o mesmo golpe simples, lançamos uma sombra cada vez mais expansiva. Com cada conexão, deixamos uma trilha digital que acompanha todos os nossos movimentos e marcos, todos os nossos gostos e desgostos. E não são só pessoas. Hoje, todas as principais cidades estão conectadas. As infraestruturas urbanas são monitoradas e controladas por sistemas operacionais complexos.

>Em Watch_Dogs, esse sistema é chamado de Sistema Operacional Central (CTOS) e controla quase todas as partes da tecnologia da cidade e contém informações importantes sobre todos os moradores da cidade.

>Você joga como Aiden Pearce, um hacker brilhante e ex-bandido, cujo passado criminoso levou a uma violenta tragédia familiar. Agora, na busca por aqueles que feriram sua família, você poderá monitorar e hackear todos os que estão ao seu redor, manipulando tudo o que estiver conectado à rede da cidade. Acesse câmeras de segurança onipresentes, baixe informações pessoais para localizar um alvo, controle semáforos e transporte público para deter o inimigo … e muito mais.

>Use a cidade de Chicago como sua melhor arma e exija seu próprio estilo de vingança

A sequência, Watch Dogs 2 (WATCH_DOGS 2), foi lançada em 2016. Existe uma nova sequência a caminho, chamada Watch Dogs: Legion (WATCH DOGS LΞGION), com previsão para 2020.


Technobabylon

Technobabylon é um jogo de aventura cyberpunk desenvolvido pela Technocrat Games e publicado pela Wadjet Eye Games para Microsoft Windows. Originalmente concebido como uma série de 10 jogos episódicos gratuitos, dos quais três foram lançados. Foi lançado como um jogo completo em 21 de maio de 2015. A história do jogo cobre 10 capítulos e concentra-se em três personagens que vivem na futura cidade de Newton. é governada por um administrador autônomo de IA, cada um dos quais se depara com uma questão complexa, mas logo se vê envolvido em uma conspiração em torno da IA ​​da cidade, incluindo assassinatos e verdades ocultas sobre sua criação.

Technobabylon é ambientado na cidade cyberpunk de Newton. Newton é coordenado por uma IA altamente avançada conhecida como Central, que mantém os vários sistemas da cidade e aplica as leis aprovadas pelo governo civil. A Central de Logística de Emergência (CEL) atua como uma força policial sob a autoridade direta da Central. A tecnologia avançou muito, com dispositivos wetware nano-mecânicos permitindo que as pessoas modifiquem suas funções cerebrais ou interfiram mentalmente com os computadores. Uma dessas inovações é um sistema de realidade virtual chamado Trance, no qual os usuários podem se socializar com outras pessoas por meio de avatares construídos ou criar conteúdo como jogos e ambientes virtuais.


The Red Strings Club

The Red Strings Club é um jogo de aventura cyberpunk desenvolvido pela Deconstructeam e publicado pela Devolver Digital.

The Red Strings Club é uma experiência de narrativa cyberpunk sobre o destino e a felicidade, onde os personagens produzem peças de cerâmica, preparam drinks e imitam outras pessoas no telefone para derrubar uma conspiração corporativa.


Delta V (1994)

Delta V é um jogo de computador de ficção científica em primeira pessoa para o MS-DOS, desenvolvido pela Bethesda Softworks e lançado em 1994.

Delta V, segue um tema cyberpunk, tendo lugar em um futuro onde mega-corporações contratam hackers para adquirir dados, o que se tornou a moeda daquela época. O jogador começa o jogo como um hacker capturado pela Black Sun, uma das mega-corporações, para se juntar às fileiras de seus operadores on-line e arriscar seus programas de pilotagem de vida através do ciberespaço para roubar dados de empresas rivais e defender Black Sun contra hackers invasores. Assim como em Matrix, o personagem do jogador entra no ciberespaço e opera veículos e armas virtuais em um ambiente virtual para cumprir sua missão. Tudo isso enquanto tenta evitar que seu cérebro seja frito pelos efeitos reais do dano virtual.


Snatcher (1988)

cyberpunk videogame
Snatcher

Snatcher é um jogo de aventura gráfica cyberpunk desenvolvido e publicado pela Konami. Foi escrito e desenhado por Hideo Kojima e lançado pela primeira vez em 1988 para o PC-8801 e MSX2 no Japão.

Snatcher é ambientado em uma futura metrópole do leste asiático, onde robôs humanóides apelidados de “Snatchers” foram descobertos matando humanos e substituindo-os na sociedade. O jogador assume o papel de Gillian Seed, um amnésico que se junta a uma agência de caça Snatcher esperando que isso o ajude a lembrar do seu passado.

Snatcher é um clássico cult que deve ser experimentado tanto por fãs de ficção científica cyberpunk quanto por fãs de Metal Gear. Mesmo que pareça “pegar” muitas de suas influências e juntá-las em uma cornucópia de ficção científica, na verdade explora as questões da humanidade e da existência em seu próprio estilo distinto.


Rise of the Dragon

cyberpunk videogame
Rise of the Dragon

Rise of the Dragon é um jogo de aventura gráfica lançado em 1990 para DOS e Macintosh, e mais tarde refeito para o Sega CD (1993), bem como para Amiga.

O jogo é ambientado em uma versão dark cyberpunk de Los Angeles em 2053. A ascensão da visão decadente do futuro de Rise of the Dragon é inspirada no filme Blade Runner. O personagem principal é chamado William ‘Blade’ Hunter, um aparente tributo ao filme. Sua roupa também se assemelha àquela usada por Harrison Ford como Rick Deckard.

Na Era da Decadência …
O ano é 2053 e a Era da Queda começou na cidade de Los Angeles. O ar está cheio de poluição, as ruas estão cheias de doentes e famintos. O crime está em alta o tempo todo, e o abuso de drogas aumenta.

O dragão irá surgir …
O mundo está maduro para quem esperou séculos para recuperar o Céu e a Terra. Ele é conhecido por muitos nomes e muitos já disseram a sua vinda. Ele é a besta, o Dragão, e ele voltou para restaurar o caos no universo e governar mais uma vez.

Um sacrificará todos …
Então está escrito, e Wiliam “Blade” Hunter, Investigador Particular é o único homem para o trabalho. Suas técnicas violentas e seu desrespeito pelos regulamentos o levaram a se aposentar precocemente do Departamento de Polícia de Los Angeles, mas agora eles se tornarão o cumprimento da profecia – a queda do Dragão.


>Continua…
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Newton Uzeda

Newton Uzeda, o Terceiro de seu Nome, Viajante de muitos Mundos, Sonhador de Fantasia, Leitor de Sci-fi, o Desafiador da Máquina, o Colecionador de Mundos, o "Último dos Renascentistas", Guardião de Histórias e o Questionador de Autoridades.

1 comentário em “Cyberpunk – Ficção Científica embrulhada em Cromo e Couro!

  1. Concordo totalmente e faz tempo que não leio algo tão completo sobre um assunto!

    P.S.: interessante que as cidades reais com um toque cyberpunk tenham sido fotografadas quase sempre chovendo 🙂

Concorda conosco ou erramos em algo?